O presidente golpista e reacionário, Jair Bolsonaro, avança na ideia alucinada de indicar seu filho, o igualmente golpista e deputado federal, Eduardo Bolsonaro, para a Embaixada dos EUA. Embutida nessa manobra golpista, o presidente capacho dos EUA visa facilitar a exploração da Amazônia pelo imperialismo, via mineração principalmente em terras indígenas, a fim de entregar todas as riquezas que o Brasil possui.
Utilizando-se de termos como “exploração sustentável”, que tenta camuflar a realidade por trás, no caso a exploração por mineradoras estrangeiras, extermínio dos índios e extinção das riquezas da Amazônia, Bolsonaro defende a indicação de seu filho à Embaixada justamente para agilizar esse processo de venda de tudo que o Brasil possui para os EUA, além de ter interesses pessoais em beneficiar seu filho, como ele mesmo tem afirmado.
Seguindo a política entreguista e assassina de Bolsonaro, o senador Márcio Bittar (MDB-AC), afirma que a intocabilidade nas terras indígenas só trouxe pobreza para a região, mas a verdade é totalmente oposta. Desde que Bolsonaro deu apoio total a mineração nessas terras, quem mais tem sofrido são os índios, que sofrem o peso da ganância da burguesia há décadas e que constantemente são atacados por capangas dos latifundiários ou por mineradores, como foi o caso do ataque aos Waiãpi, no Amapá, que causou a morte do cacique da aldeia.
Esses acordos com mineradoras estrangeiras só irão beneficiar o bolso da burguesia e do imperialismo norte-americano, que já tem o histórico de roubar riquezas de todos os países em que toca. A indicação de Eduardo Bolsonaro para a Embaixada dos EUA a fim de estreitar laços com Trump, é parte do plano de continuidade do golpe e deve ser derrubado, assim como o sub-reptício Jair Bolsonaro.