Na última sexta-feira (15), o governo deu início à Taxa de Preservação Ambiental (TPA) em Bombinhas e Governador Celso Ramos, no litoral catarinense. A cobrança dessa taxa irá até abril de 2020 para os veículos que quiserem acessar os dois municípios. A Prefeitura de Bombinhas afirma que a taxa é justa e totalmente destinada à conservação do local, contudo, sabe-se que essa é mais uma forma de extrair dinheiro do povo e limitar o acesso a ao litoral, afinal, na hora de decidir para onde ir, o trabalhador sabe que esse tipo de taxa pesa no bolso.
Já em Governador Celso Ramos, o prefeito afirma que o valor será todo investido em saneamento básico, principalmente na estação coletora de esgoto do município. Cada cidade tem seu critério sobre essa taxa, incluindo quem terá passe livre, mas, de qualquer forma, é um jeito de tirar do bolso do trabalhador algo que deveria vir exclusivamente dos governos, afinal, é responsabilidade deles fazer a manutenção dessas áreas com o dinheiro que já é destinado para isso.
Em Bombinhas, por exemplo, só tem passe livre quem tem imóvel construído do município. Entregadores também podem pedir o passe livre da taxa, mas isso vai depender se atendem ou não os critérios da prefeitura. Já quem tem imóvel na cidade, mas a placa do carro corresponde a outro município, tem direito à isenção de três carros com placas que sejam de fora. Nessa caso, é necessário também solicitar à prefeitura a isenção.
É preciso deixar claro que essa forma de tirar dinheiro do povo em forma de taxas que, a princípio podem parecer benéficas à população, são completamente desnecessárias, assim como os pedágios. Os governos afirmam que não têm dinheiro para essas manutenções, mas é mais do que óbvio que se trata apenas de mais uma maneira de desviar o dinheiro dos trabalhadores direto para os bolsos da burguesia.