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Sarampo e meningite voltam e matam bebês no norte do país

Em Manaus, á suspeita de morte, em 23 de junho, de uma menina, de nove meses. Já são 271 casos confirmados até agora e 1.841 em investigação. Outra criança faleceu no final do mês (dia 28). Heitor dos Santos Duarte tinha apenas 7 meses de vida e não havia conseguido tomar a vacina da tríplice viral, que deve ser disponibilizada a todos no Sistema Único de Saúde (SUS).

O caso de Heitor é a terceira morte registrada no Brasil devido a doença. Sua mãe, Cristiane dos Santos, tentou imunizar o filho, mas não pode, uma vez que foi alegado a ela que a criança não poderia ser vacinada estando gripada. Ela já havia levado o menino ao Hospital da Criança Joãozinho para tratar o quadro de pneumonia do bebê. Segundo a responsável, a carteirinha de vacinação estava em dia, faltando apenas a tríplice viral, que foi negada.

Segue em investigação a possível negligência hospitalar, uma vez que, ao Heitor ir ao local para tratar de um quadro de pneumonia, ficando por 4 dias internado, ele foi liberado para tratamento em casa, mesmo não estando bem. A mãe acredita, ainda, que a criança possa ter contraído a doença quando estava no Hospital. Ela só foi avisada que o quadro do menino era realmente sarampo quando a criança já estava sendo enterrada.

O agravante no quadro epidêmico no país é a falta de vacinas enviadas aos postos de saúde. A Divisão de Imunização do Acre, por exemplo, afirma que o Ministério da Saúde reduziu drasticamente o envio de doses, não existindo previsão para a situação ser regularizada. Em casos de meningite, a dificuldade para encontrar a vacina é maior ainda. Essa última é uma doença infecciosa grave. Sendo assim é fundamental que crianças entre 2 e 5 meses sejam imunizadas, além daquelas entre 11 e 13 anos.

Ainda nas estatísticas do Acre, a média de doses recebidas nos postos era de 8 mil contra meningite. Neste ano, até o momento, foram apenas 800. O recebimento, nas unidades de saúde, é de 75 a 80% menos que a cota mensal estipulada pelo Ministério da Saúde. Este não deu prazo ao Programa Nacional de Imunização para que a situação seja normalizada.

Com os casos de morte por sarampo, concomitante a falta de vacinas, várias pessoas lotaram os postos de saúde, buscando por vacinação. Desde o decreto de situação de emergência na região, no último dia 3, a Secretária Municipal de Saúde informou que a procura por imunização triplicou. Aumentou também o número de campanhas de conscientização sobre a importância de tomar as doses, mas, ao chegarem aos postos, as famílias se deparam com filas intermináveis e, por vezes, saem sem estarem imunizadas.

Não se pode deixar de destacar que, com o aprofundamento do golpe, agravam também as condições de vida da classe trabalhadora. A direita golpista, que tenta sucatear ao máximo os serviços públicos, como uma desculpa para necessidade de privatização, ataca diretamente a população, que sequer consegue se imunizar para prevenir novos casos da doença.

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