O prefeito de São Paulo, Bruno Covas do PSDB (que assumiu o cargo após a renúncia de João Doria para concorrer ao governo do Estado de São Paulo), se reuniu com o cônsul-geral italiano Fillipo La Rosa no dia 5 de setembro.
O objetivo da conversa foi oferecer um portfólio de venda da cidade de São Paulo para empresários italianos. A ideia seria privatizar estatais, equipamentos públicos, parques etc e tudo que for possível vender no ano de 2019.
Na reunião também foi apresentado um plano de formação de 200 professores que poderão lecionar italiano nas instituições públicas de São Paulo. E ainda a continuidade do projeto “Italia per San Paolo” onde um grupo de empresários italianos financiam a restauração de praças ligadas à imigração na cidade. Obviamente que essa pauta “caridosa” nada mais é do que uma demagogia para distrair o publico diante do real interesse desses empresários que é a usurpação do patrimônio público paulistano.
O ex-prefeito João Dória já havia defendido a privatização do Pacaembu, do Parque do Ibirapuera, do autódromo de Interlagos e tudo mais que interessar a iniciativa privada (preferencialmente estrangeira). Entretanto, os planos do ex-prefeito playboy de ganhar a eleição para governador do Estado de São Paulo o fizeram adiar o projeto para depois do processo eleitoral de 2018.
O PSDB, assim como a maior parte da burguesia nacional, veem o Brasil como uma colônia que deve ser vendida e entregue para o domínio de grandes empresas estrangeiras em detrimento dos interesses do povo brasileiro. Pouco importa a soberania do país e os interesses da população, desde que eles ganhem a parte menor desse processo de submissão como se fossem senhores coloniais subservientes à metrópole.