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Pura demagogia eleitoral

São Gonçalo (RJ) terá novo hospital, mas sem médicos

O governo do estado do Rio de Janeiro usa a pandemia como um palanque eleitoral. Entregando hospital, para combater o Covid-19 sem médicos e profissionais da saúde, um teatro.

Será inaugurado nesta tarde de quarta-feira (27), após um mês de atraso, o hospital de campanha contra Covid-19 de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. A unidade contará com 200 leitos sendo 80 de CTI e 120 semi-intensivos. Iabas é uma instituição privada contratada para ficar responsável da unidade. No entanto o hospital só receberá pacientes a partir de quinta-feira (28).

O custo da obra chegou a R$ 90 milhões, uma parceria entre duas cidades, Niterói e Maricá, onde cada município repassou R$ 45 milhões para o governo de Wilson Witzel construir, equipar e administrar a estrutura. A unidade e seu objetivo era para evitar a sobrecarga das demais unidades de saúde.

Antes mesmo da inauguração o vereador Alexandre Gomes (PSB), afirmou na Câmara Municipal que o dinheiro gasto para o hospital em São Gonçalo, espaço cedido pela prefeitura, ultrapassava o dobro dos demais hospitais construídos para o combate do novo coronavírus.

O município de São Gonçalo está entre as dez cidades do estado do Rio de Janeiro com mais casos de doença, são quase 5 mil casos suspeitos e 38 mortes pelo Covid-19.

A grande questão é que o hospital entregue não passa de uma ferramenta ilusória, um combate de faz de conta. A jogada da direita é usar a pandemia como um palanque eleitoral, sem contratação de médicos e profissionais da saúde, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Pura demagogia do poder público para passar um ar que está fazendo alguma coisa para a classe trabalhadora.

No setor da saúde, essas “organizações sociais”, como a Iabas no Rio, servem como mecanismo para a terceirização, o que resulta invariavelmente na redução dos salários.

Além do município está entre os dez do estado com mais casos da doença, a unidade foi uma verdadeira novela para o para ser entregue, quando feito vem sem médicos, ou seja, o aumento do número de infectados irá crescer cada vez mais. Este fato está ligado diretamente na falta dos médicos no setor, além da baixa disposição da direita em investir recursos nessa em uma situação de emergência.

No meio de uma crise sanitária, além do medo de se contaminar e contaminar outros, profissionais lutam contra o baixo salário imposto pela pressão dos setores privados, obrigando governos fecharem contratos com os capitalistas. A passo em que as parcerias entre o poder público e a iniciativa privada atuam na precarização das relações de trabalho, os hospitais privados têm seus caminhos facilitados para oferecer melhores salários e concentrar grande parte dos profissionais mais destacados de cada especialidade.

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