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Exemplo a ser seguido

São Carlos: metalúrgicos protestam contra demissões

Diante do ataque dos patrões, metalúrgicos se mobilizam e ameaçam parar a produção: é assim que deve ser feito!

Os trabalhadores metalúrgicos de São Carlos, interior de São Paulo, realizaram uma manifestação na manhã da última sexta-feira dia 19 de junho. Organizados pelo sindicato da categoria, os metalúrgicos da empresa Tecumseh protestaram contra a demissão de cem trabalhadores na tarde do dia 18. Os patrões, como sempre, alegaram como desculpa a crise econômica para efetuar o corte dos trabalhadores da linha de produção. Por outro lado os metalúrgicos denunciaram também que a empresa teria descumprido os acordos de lay-off realizados antes do início da quarentena.

A demissão dos trabalhadores é uma política geral dos capitalistas. Estes buscam jogar nas costas dos trabalhadores a conta da crise econômica, aprofundada ainda mais com a pandemia do coronavírus, crise esta provocada pelos próprios capitalistas. Os trabalhadores que já vivenciam uma situação cotidiana de destruição de suas condições de vida, com o corte de direitos fundamentais, como os direitos trabalhistas, a aposentadoria, a destruição da saúde e da educação, não devem pagar esta conta.

A mobilização dos metalúrgicos de São Carlos é um exemplo a ser seguido. Este é o único caminho para impor uma derrota à política de demissões e cortes salariais impostas pelos patrões. Durante o ato, os metalúrgicos de São Carlos ameaçaram parar a produção da empresa caso novas demissões ocorressem. É o que deve ser feito. É preciso paralisar a fábrica e exigir a readmissão dos trabalhadores demitidos, nenhuma demissão, além do que a empresa deve garantir todas as condições adequadas de segurança para os trabalhadores diante de ameaça de contágio com o avanço da pandemia.

Os trabalhadores metalúrgicos, assim como de outras categorias, como os trabalhadores dos Correios, da Construção Civil, dos supermercados, etc, não têm o privilégio de usufruírem do chamado isolamento social. Deste modo, estão expostos todos os dias ao perigo de contágio da doença. Mais uma política assassina dos patrões, que além das demissões, jogam os trabalhadores à morte, impondo o trabalho sem as mínimas condições de segurança. Uma política genocida que já levou à morte milhares de trabalhadores em todo o País.

É preciso também aprofundar a mobilização e apresentar um programa democrático geral de combate à crise econômica e aos ataques dos capitalistas. Defender a escala móvel de salários e a redução da jornada de trabalho, sem redução dos salários, para 35 horas semanais, trabalhar menos para que todos trabalhem.

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