Mais de 200 funcionários do Banco Santander já foram demitidos desde o começo da pandemia, mesmo após a instituição ter assumido compromisso público que não faria demissões no período, o que foi feito pelo menos três vezes. Os números são a nível nacional e foram divulgados pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, atualizados até esta sexta-feira (19).
O compromisso foi firmado no balanço trimestral publicado em abril e também com o sindicato dos bancários, além da adesão à campanha “Não demita” junto com outras quatro mil empresas, que se comprometeram a não fazerem demissão de pessoal no período mais crítico da pandemia. Apesar das desculpas de ter havido cumprido com os prazos por parte do Santander, funcionários e o sindicato questionam o motivo das demissões num período em que o Santander Brasil registrou um crescimento de 10,5% no lucro líquido no primeiro trimestre, o que representa R$3,774 bilhões.
Além de lucros bilionários e receberem quantidades astronômicas de dinheiro do governo, os bancos ainda ajudam a prejudicar a vida dos trabalhadores com corte de pessoal em plena pandemia, mesmo estando em pleno lucro, fora as outras políticas já normalmente adotadas, como os juros abusivos.