A entrada em vigor da Lei César (Caesar Act) na última quarta (17), vem causando uma série de protestos na Síria e manifestações de repulsa de países da região, como Irã, Rússia, China e colocando em dificuldade a ajuda econômica e até humanitária dos vizinhos Líbano e Jordânia, por exemplo.
A lei do governo Trump, que faz parte, na verdade, da Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2020 dos EUA, impõe sanções econômicas à Síria ao penalizar qualquer empresa ou indivíduos que atuem com o governo Sírio, praticamente impedindo que ajuda humanitária, investimentos na reconstrução do país, por exemplo sejam realizados, vez que boa parte das empresas sírias foram destruídas ou migraram para a Turquia ou regiões não afetadas pelo conflito.
Autoridades do governo Chinês denunciaram que as medidas poderão provocar uma catástrofe humanitária no país. Os governos iraniano e russo afirmaram que não irão se deter em ajudar a reconstrução do país pelas medidas ilegais norte-americanas. O governo Sírio tachou a lei de genocida.
Países vizinhos como o Líbano e Jordânia que possuem grandes relações comerciais com a Síria, mas também como as potências imperialistas, estão buscando medidas para não desassistir a população Síria e não serem sancionados também.
Nos últimos dias mesmo antes da entrada em vigor da lei, a moeda Síria, a Libra, está tendo uma grande desvalorização, em vista das dificuldades de comércio externo, trazendo mais dificuldades à economia do país.
Protesto em Homs nesta quinta (18):
Rally in Homs, #Syria, against the economic siege war ('sanctions') being waged by Washington. pic.twitter.com/vLMhtLJK8n
— tim anderson (@timand2037) June 18, 2020