Todos os anos, no Brasil e no mundo governos fazem campanha, no mês de abril, sobre condições de trabalho e doenças ocupacionais, uma farsa, pois de fato nada acontece, tanto é assim que, os dados estatísticos mostram um aumento expressivo dessas fatalidades.
Para mencionar apenas alguns relatos da destruição dos operários dentro das fábricas, principalmente no setor frigorífico, principal causador de acidentes e doenças ocupacionais, com mortes e perdas de vidas úteis, pela quantidade enorme de trabalhadores inválidos, temos: trabalhadores triturados, como o que ocorreu no mês de março no Mato Grosso do Sul, na Bello Frango, ou mesmo ou mesmo o vazamento de gás amônia, em Belo Horizonte, no mês de janeiro, ambos somente neste ano.
Os frigoríficos são reconhecidos em acidentes e doenças do trabalho. Os órgãos governamentais, mesmo sabedores da tragédia que ocorre neste setor, sempre esconderam tal fatalidade; os levantamentos realizados até hoje possuem uma disparidade comparado à realidade.
Os números anuais são infinitamente inferiores aos verdadeiros que podem tranquilamente superar os cinco milhões de acidentes e doenças, números esses superiores a inúmeros países do globo terrestre.
Apesar do reconhecimento da tragédia que os trabalhadores vivem dentro das fábricas, principalmente nos frigoríficos, nada mais é que pura demagogia, pois o Ministério da economia, cujo ministro Paulo Guedes quer impor a todo custo a reforma da Previdência, retirando todos os direitos dos trabalhadores, impedir, inclusive que os trabalhadores não mais se aposentem.
A única forma de solucionar essas questões impostas pelos patrões é através da mobilização dos trabalhadores, com greves e ocupação das fábricas, para que os problemas sejam resolvidos, bem como, a organização de comitês de luta contra o golpe, em todo o país.