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É preciso derrotar o golpe

Saída de nazista não modifica o governo fascista de Bolsonaro

Regina Duarte deve ser a nova secretária da Cultura, mais um elemento de extrema-direita no governo, inimigo do povo e da própria cultura

Após a demissão de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura de Bolsonaro, a atriz da rede Globo, Regina Duarte recebeu convite para substituí-lo na pasta. Duarte ainda não aceitou o pedido oficialmente mas anunciou que fará uma experiência na pasta até sua decisão final, o que na prática significa que a atriz da Globo é quem ocupa o cargo no governo.

Roberto Alvim, um olavista declarado, foi retirado da cadeira da cultura após um pronunciamento em que plagiava trechos do Ministro da Cultura de Hitler, Joseph Goebbels, ao som de Wagner. Pelo jeito, o governo fascista de Jair Bolsonaro não pode escancarar tanto seu verdadeiro caráter. Claramente, o feito de Alvim não agradou a burguesia, que ao mesmo tempo ignora as declarações do próprio presidente defendendo a tortura e o assassinato de inimigos políticos, a presença de integralistas no governo e muitas outras demonstrações fascistas mais graves do que a cena grotesca protagonizada por Roberto Alvim.

No mesmo sentido é preciso analisar a presença da atriz global na secretaria. A ex mulher de Caetano Veloso, Paula Lavigne, que lidera um movimento de artistas ligados a um setor direitista da classe média ligado à rede Globo e elementos ligados a partidos da esquerda pequeno-burguesa, como o Psol e a Rede, anunciou que Regina Duarte é “de direita mas não é nazista”.

Tal declaração revela a política de setores da burguesia e da esquerda pequeno-burguesa de procurar um ajuste no governo Bolsonaro. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que Regina Duarte pode até não ter feito discurso nazista, mas a atriz da Globo é notória defensora do que de mais podre foi feito na política brasileira.

Para lembrar alguns episódios, Regina Duarte apareceu no último programa eleitoral das eleições de 2002 para dizer, em defesa do tucano José Serra, que “tinha medo” da vitória de Lula. Regina Duarte esteve à frente dos atores globais que saíram na rua para pedir o golpe contra Dilma Rousseff. Agora, como consequência natural desse processo, Regina Duarte está prestes a ocupar o cargo no governo de um fascista.

O mais importante, no entanto, não é o caráter ou a diferença entre a atriz global e Roberto Alvim. O elemento essencial do problema se encontra justamente no governo Bolsonaro. Enquanto houver Bolsonaro, enquanto houver golpe de Estado, não haverá cultura. Nem saúde, educação nem direito democráticos.

O problema todo está em derrubar o governo que vem destruindo todos os direitos do povo. Em particular, Bolsonaro é um inimigo da cultura. Acabou com o Ministério e vem estabelecendo, justo com os elementos de extrema-direita que estão no governo, uma política de censura e repressão contra as manifestações artísticas e culturais.

Essa politica vai continuar, seja com Alvim, seja com Regina Duarte ou com quem quer que seja.

É preciso derrubar Bolsonaro e os golpistas.

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