Participando de sua segunda campanha municipal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o Partido da Causa Operária terá seu programa político defendido pelos companheiros Thiago Assad e Carlos Martins Jr, respectivamente, candidatos aos cargos de prefeito e vice-prefeito da capital sul-mato-grossense.
Militantes do Partido desde 2018, ambos, os candidatos do PCO estiveram à frente de grandes mobilizações realizadas pelo Partido no estado, na campanha da luta contra a prisão política do ex-presidente Lula e, posteriormente, pela sua libertação, tendo ainda participado das lutas na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Presidindo o Centro Acadêmico da faculdade de História na UFMS, Thiago atuou também nas mobilizações estudantis de 2019, ano de grandes manifestações lideradas por estudantes do Brasil inteiro, convocadas para defender a educação em abstrato mas que na prática, acabavam desenvolvendo-se sob a palavra de ordem “fora Bolsonaro”. Na UFMS, as campanhas estudantis do ano passado incluíram também a luta contra o avanço do fascismo na universidade, controlada por um reitor de extrema-direita, alinhado com Bolsonaro e responsável por colocar a UFMS sob intervenção da Abin. Atualmente cursando Ciências Sociais, Thiago é também um dos representantes da AJR nas eleições de 2020.
Natural de São Caetano do Sul, no ABC, o companheiro Carlos Martins é professor de História na mesma instituição, radicado no MS desde 1996. Sua rica trajetória de militância política inicia-se na OSI, em 1976, durante a luta contra a Ditadura Militar, passando pela formação do PT. Atuando no movimento sindical dos docentes da UFMS, o companheiro Carlos retomou a militância partidária com o PCO, filiando-se ao Partido na ocasião do ato contra a prisão de Lula ocorrido em Porto Alegre, em janeiro de 2018.
Nas eleições municipais deste ano, a primeira em que participarão na condição de candidatos, os companheiros terão a oportunidade de defender as bandeiras principais do Partido, a mobilização popular pelo fora Bolsonaro, pela frente única em torno de Lula como arma para impulsionar a luta contra a extrema-direita e o bolsonarismo, além de falar a uma parcela mais ampla da população campo-grandense, convidando os trabalhadores da capital do MS a se unir ao PCO na construção de um partido dedicado aos interesses das massas trabalhadoras, contra a intervenção imperialista e a política genocida, que em Campo Grande, levou à morte de pelo menos 390 pessoas até o último dia 2 de outubro, segundo as nada confiáveis estatísticas oficiais.