Na última quinta-feira (2), o chanceler venezuelano Jorge Arreaza veio a público denunciar o bloqueio econômico e comercial que o governo norte-americano vem impondo à Venezuela. De acordo com o próprio chanceler, os bloqueios incidem diretamente sobre a qualidade de vida do povo venezuelano.
Em 2017, os Estados Unidos vêm orquestrando um cerco internacional à economia venezuelana. Inicialmente, foram aplicadas sanções contra a indústria petrolífera por meio da Lei 13.808, que bloqueou a emissão de novos títulos de dívida da estatal Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA), atacando os interesses do povo venezuelano. Posteriormente, a Lei 13.827 do Estado norte-americano proibiu seus cidadãos de realizarem qualquer transação por meio de alguma moeda venezuelana digital, atacando, assim, a criptomoeda Petro e corroendo uma das bases da Economia da Venezuela.
Recentemente, o imperialismo norte-americano tem procurado atacar a Compañía General de Minería Venezolana (Minerven) e o Banco Central de Venezuela (BCV).
Com as sanções, o patrimônio venezuelano comoum todo tem sido afetado. Essa situação tem obrigado o governo venezuelano a utilizar outras moedas de mercados de países secundários na Economia mundial, levando a maiores custos transnacionais e perdas que acarretam em gastos para o governo da Venezuela.
Os processos de importação também foram afetados pela sabotagem norte-americana, visto que o bloqueio financeiro tem levado a dificuldades para a chegada de navios com alimentos e matéria-prima para a produção venezuelana. Isso tem levado a um aumento de custos de mais de 300 milhões de dólares para a aquisição de alimentos.
Somados, as perdas e os bloqueios de fundos na Venezuela superam os 10 bilhões de dólares. Trata-se uma operação verdadeiramente criminosa por parte do imperialismo norte-americano. Por isso, é preciso denunciar a ofensiva do imperialismo sobre toda a América Latina e lutar pela soberania do povo venezuelano.