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“Saiam da cidade”: durante cúpula do G20, governo Macri quer Buenos Aires esvaziada, com medo de protestos

Inicia-se na próxima sexta-feira, dia 30, em Buenos Aires na Argentina mais uma reunião de cúpula do G20, grupo de países formado pelas dezenove maiores economias do mundo mais a União Europeia. Estabelecido em 2008, seu objetivo declarado em resumo é estabelecer os rumos da política econômica e financeira mundial de modo a evitar crises financeiras e endividamento excessivo de países. Desde a sua primeira ocorrência em Washington nos Estados Unidos em 2008 essas reuniões tem sido quase sempre marcadas por amplos e inflamados protestos populares que visam demonstrar a insatisfação geral com a ordem econômica mundial e pela resposta violenta das forças de repressão do governo anfitrião do encontro.

Esta próxima reunião vai se realizar com o sistema financeiro internacional em convulsão bem longe de ter atingido a estabilidade que foi a motivação inicial para a formação do grupo. O colapso do sistema parece cada vez mais provável à luz de fatos como por exemplo a existência de derivativos no Deutsche Bank no valor de US$ 40 trilhões ou seja mais de 10 vezes o PIB da Alemanha (US$ 3,677). A Argentina será uma anfitriã fracassada que acabou de pedir o empréstimo mais alto da história do FMI (US$ 56 bilhões) e que apresenta indicadores econômicos tais como: desvalorização de 50% do peso argentino em relação ao dólar, inflação prevista entre 45% e 50% para o fechamento de 2018, aumento da pobreza de 27,3% e desemprego de 9,6%, contração econômica prevista de 2,6% para 2018 e para 1,6% em 2019.

Levando em consideração primeiramente que o encontro do G20 não tem nada a ver com o povão e temendo que o descontentamento da massa se corporifique em grandes manifestações nas ruas as autoridades argentinas estão recomendando que os habitantes de Buenos Aires deixem a cidade, medida surpreendente uma vez que não há nenhuma catástrofe à vista. “Recomendamos que vocês usem o feriado estendido para sair da cidade”, disse Patricia Bullrich, ministra da Segurança, “saiam na quinta-feira, porque a cidade ficará muito complicada”. “Estamos cientes de que haverá tentativas de gerar a violência, caos e distúrbios durante o G20”, alertou. Está bem claro que o governo neoliberal argentino deseja tornar sua capital numa cidade fantasma onde os representantes dos capitalistas possam se reunir tranquilos.

Um fato notável nesses encontros de cúpula do G20 é que praticamente nada do que ali ocorre nem os acordos ali assinados são detalhados ou ao menos noticiados pela imprensa para que a população possa avaliar suas consequências nas suas vidas. Especialmente neste momento no qual todos estão vendo o barco do capitalismo mundial se aproximando cada vez mais do precipício é essencial que os trabalhadores prestem a atenção a eventos como o que se realizará na próxima sexta-feira porque neles os representantes do capitalismo tomam decisões que afetarão de modo negativo as suas vidas.

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