Da redação – Com intensa crise política do governo, o presidente Jair Bolsonaro está tendo de realizar uma reformulação de seu governo. Com menos de 6 meses de governo, diversos ministros já caíram, presidente dos Correios foi demitido, além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A Secretaria-Geral da Presidência está sofrendo um verdadeiro rodízio. Com a queda de um setor clássico do bolsonarismo, representado por Gustavo Bebianno, a Secretaria-Geral da Presidência foi assumida pelos militares. Assumiu o cargo o General Floriano Peixoto.
Agora, com a demissão do general Juarez Cunha, da presidência dos correios, o atua Secretário-Geral, general Floriano Peixoto, assumirá o cargo e será substituído pelo major da Polícia Militar, Jorge Antonio de Oliveira Francisco. Sai um carrasco do povo, entra outro.
Essa troca de ministros e de gerências de cargos importantes demonstra uma intensa crise do regime golpista. Diante da situação política, os golpistas, inclusive dentro do governo Bolsonaro, estão divididos, o que está ocasionando esse troca-troca na administração pública.
Mais importante ainda é a posição da esquerda pequeno-burguesa. Ao invés de compreender a fragilidade do governo e exigir sua derrubada com novas eleições, ficam pedindo a “correção” do governo. Isto é, tira um ministro, coloca outro – exatamente o que Bolsonaro já está fazendo. É nisso que está o erro nas palavras de ordem “Fora Moro”, “Fora Mourão”, Fora Guedes”, etc. Não se pode pedir para o governo melhorar, tem que sair às ruas e pôr para fora toda a corja de golpistas.