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Sabotagem elétrica: saiba como os venezuelanos resistem ao golpe imperialista, com informações exclusivas

Os problemas de energia ocorridos na Venezuela nos últimos cinco dias, decorrentes de um ataque cibernético provocado por apoiadores de Juan Guaidó, o presidente postiço autodeclarado, capacho dos EUA, que sabotaram o sistema de energia do país, compromete o funcionamento do comércio e de serviços essenciais à população, principalmente nos grandes centros urbanos. De acordo com o correspondente Caio Clímaco, em depoimento para o programa Conexão Caracas, da TV Causa Operária, relatou os problemas causados pela instabilidade no fornecimento de energia no país.

Segundo dados da Telesur, a sabotagem elétrica atingiu 18 estados, cerca de 70% do país. O próprio líder da oposição, Juan Guaidó publicou em seu Twitter “que a luz só vira para a Venezuela com a queda o Nicolás Maduro”, uma ameaça que revela sua atuação nos bastidores deste ataque, junto com o imperialismo norte-americano, com o objetivo de desencadear o caos, provocando uma nova crise e atos de violência.

Apesar dos transtornos causados, os venezuelanos tentam manter suas rotinas. Na noite da sexta-feira, dia 08, as pessoas estavam nas ruas, conversando normalmente. De acordo com Caio, “a população venezuelana quer a paz e não a guerra. A guerra só interessa a oposição e ao imperialismo norte-americano”.  Apesar da ocorrência de atos pontuais de violência, desde a quinta-feira, quando iniciou o apagão, a reação social é tranquila nas ruas de Caracas e de outras cidades, onde as pessoas procuram resolver os seus problemas, comprando alimentos e ajudando uns aos outros, num clima de muita solidariedade.

Para os venezuelanos este não é o primeiro problema que enfrentam desde o início do processo bolivariano, em 1999.  Ao longo dos últimos 20 anos, a Venezuela convive com fortes contradições ocasionadas pela oposição, que lida de forma violenta com a política, desferindo ataques, manipulando pessoas através da mídia controlada pela direita golpista, disseminando narrativas de ódio, para tentar desestabilizar o governo. Segundo Caio, “Isso não é novidade nenhuma. O povo venezuelano está acostumado com isso e por isso desenvolveu através desses anos, um sentimento de solidariedade, bastante cultivado por Hugo Chaves e por Nicolás Maduro. A reação das pessoas de ajudar uns aos outros, é um sentimento real.”

A guerra híbrida de narrativa, também se estende às ruas, onde a própria oposição ataca as estruturas do Estado, para endossar os fatos reproduzidos pelos meios de comunicação que culpam Maduro. Mas essa tática não convence as camadas mais conscientes da população, que percebem a sabotagem. Tanto que um coletivo de motociclistas em Caracas, conhecidos como motorizados, compostos por cidadãos da classe trabalhadora e apoiadores do chavismo, denunciaram ataques realizados por franco-atiradores do alto de prédios, após o grupo passar por uma guarimba, mostrando quem são os verdadeiros violadores dos direitos humanos na Venezuela.

O governo de Nicolás Maduro trabalha para reparar o sistema de energia, restabelecendo os serviços à população, mas de acordo com os chavistas, a previsão é de que as sabotagens continuem. É importante a resistência do governo Maduro e a conscientização e união dos venezuelanos, brasileiros e toda a população dos países latino americanos, pela emancipação da Americana Latina do domínio do imperialismo.

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