Entre quinta (7) e sábado (9), a Venezuela, foi vítima de uma sabotagem vinda do imperialismo norte-americano. A Planta Hidrelétrica Simón Bolívar, também conhecida como Hidrelétrica de Guri, foi alvo de um ciberataque. Esse tipo de ataque já havia sido usado contra a usinas nucleares iranianas em 2010, como denunciou o ex-agente da NSA, atualmente refugiado na Rússia, Edward Snowden.
Na época tratava-se de um Stunex, um vírus desenvolvido especificamente para atacar os softwares iranianos que gerenciavam as centrífugas de enriquecimento de urânio. Demoraram-se meses para conter esse ataque e o Irã teve que contar com a ajuda dos russos.
A inteligência estadunidense criou verme cibernético parecido com o Stunex para infiltrar a grade energética venezuelana, atacando diretamente o abastecimento elétrico do país para desestabilizar o governo de Maduro.
O governo bolivariano terá que se empenhar para neutralizar totalmente o ciberataque, podendo demorar meses para ser totalmente resolvido, enquanto o vírus vai penalizando a população venezuelana e a indústria do país. Certamente terão que contar com a ajuda dos russos, cuja infraestrutura e expertise para resolver esse tipo de problema é maior, e por isso vêm se empenhando para travar os EUA na disputa geopolítica.
Essa tática é decorrente do fracasso da política de pressionar Maduro com Guaidó e ameaças de intervenção militar.
Este, assim como o embargo e a campanha caluniosa que vem sido empenhada pela burguesia imperialista, é um ato verdadeiramente criminoso. A população está sendo dilacerada pelo capital internacional que sabota a economia do país, com o simples objetivo de acabar com o governo de Maduro e colocar no lugar um fantoche que dê de graça as reservas de petróleo, uma mais maiores do mundo.
A população venezuelana segue com Maduro, e assim deve se posicionar o operariado internacional. Somente derrotando o imperialismo em todos os países oprimidos que a classe operária poderá derrotá-lo de vez e avançar na luta pela derrota do estado burguês.