Em março deste ano, a partir do dia 7, a Venezuela sofreu uma sequencia de cortes no abastecimento elétrico, interrompendo as atividades em diversas cidades, incluindo serviços de telefonia, de internet, fornecimento de água e o transporte público.
Novamente, no dia 10 de abril, novo apagão foi produzido e, assim como o primeiro, indicam sabotagem no sistema elétrico com coordenação vindo de fora do país.
Em março, o governo de Nicolás Maduro denunciou a participação direta do Canadá, que foi o fornecedor do equipamento sabotado, portanto conhecedor do seu funcionamento e detentor de meios para afetar o sistema mesmo remotamente.
O novo apagão, segundo denuncia a Rússia, tem a mão dos Estados Unidos, sendo resultado de um “operação planejada” daquele país contra o governo Maduro e o povo Venezuelano.
Como aconteceu no primeiro apagão, extrema-direita venezuelana imputa ao governo a responsabilidade, alegando falta de manutenção e ineficiência das autoridades. No entanto, o governo russo detém informações precisas que justificam a denuncia de que os norte-americanos estão por trás da nova operação de sabotagem no país caribenho. A ideia é minar, ainda mais, o governo Maduro tentando indispor a população, ao mesmo tempo em que afetam a atividade produtiva e dificultam a oferta de serviços.
Com essa denúncia da Rússia, fica cada vez mais evidente que o imperialismo norte-americano está disposto a tudo para derrotar o governo da Venezuela e colocar seus capachos no poder, a fim de assaltarem mais uma vez as riquezas do país, em particular o petróleo e o ouro venezuelano.