De todas as seleções européias que disputaram a fase de grupos da Copa da Rússia, junto com as que se classificaram para as oitavas de final, duas se destacam em relação às demais, por estarem praticando um futebol que se difere, em suas linhas mestras gerais, do futebol europeu.
Bélgica e Croácia tiveram 100% de aproveitamento na fase de grupos, vencendo todos os três confrontos que disputaram, cada uma somando nove pontos em seus respectivos grupos. Em tese, essas seriam as duas seleções do velho continente que supostamente poderiam ameaçar a supremacia técnica do futebol brasileiro, pelo que se viu até o momento. Lembrando que Brasil e Bélgica podem fazer uma das quartas de final, caso as duas seleções avancem para esta fase. Duas outras seleções correm por fora (Portugal e Espanha); entretanto, a julgar pelo desempenho na fase de grupos, é muito pouco provável que venham a se constituir em ameaça real em função do raquítico futebol apresentado até agora.
Do lado sul-americano não se pode desprezar o peso e a tradição da camisa do selecionado argentino, embora o futebol praticado pelos “hermanos” na fase classificatória tenha sido sofrível, com a vaga às oitavas de final sendo garantida apenas na última rodada, num jogo dramático de vida ou morte contra os africanos da Nigéria. A Argentina irá se confrontar com a França, numa partida que merece ser observada.
Uruguai e Colômbia também irão enfrentar seleções européias. Os uruguaios encaram os portugueses e a Colômbia terá pela frente a Inglaterra. Aqui é muito difícil arriscar qualquer prognóstico. No entanto, as seleções do continente sul-americano apareceram muito bem na fase de grupos e certamente irão fazer uma partida muito disputada contra os adversários europeus.
Quanto ao selecionado nacional – que terá pela frente os mexicanos – não há o que discutir sobre a superioridade do nosso futebol . A seleção brasileira vem evoluindo e crescendo a cada partida, mostrando um futebol ao mesmo tempo criativo, eficiente, ofensivo e muito bonito de se ver. É muito pouco provável que venha a ser surpreendida pelo México. O setor defensivo do Brasil vem atuando muito bem, o meio de campo com dois volantes em se mostrado eficiente tanto nos desarmes e nos bloqueios como no auxílio às jogadas de ataque. Quanto ao ataque, a evolução vem acontecendo a cada partida, com o bom entrosamento entre o quarteto formado por Willian, Coutinho, Gabriel Jesus e Neymar. Para cima deles Brasil. Rumo ao hexa!
