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Rumo à catástrofe: Alemanha e Inglaterra têm contração econômica

Ancoradas em uma crise orgânica sem precedentes, as economias alemã e inglesa dão sinais de desintegração. O ritmo de desaceleração das principais economias do mundo notabilizam o agravamento da situação em que o – já apodrecido – sistema capitalista se encontra.

Situação da Alemanha

De acordo com a agência federal de estatísticas Destatis, houve uma contração de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) na economia alemã, no segundo trimestre. O incipiente resultado concernente ao comércio exterior se destaca como figura de proa da desaceleração; isso se tratando da maior economia da zona do euro. A queda do índice se dá após um aumento de 0,4% do PIB alemão referente ao primeiro trimestres, logo após a Alemanha evitar entrar em recessão durante o segundo semestre de 2018.

Segundo Carsten Brzeski, economista do ING Bank, a contração do PIB alemão “marca definitivamente o fim de uma década de ouro para a economia alemã”. O economista destaca que desde o fim da recessão ocorrida em 2008-2009, houve um crescimento de 0,5% em média trimestral. Ademais, inevitavelmente será retomada a discussão sobre as medidas de reativação orçamentária”, sinaliza Brzeski.

“A questão é que a economia alemã está à beira da recessão”, disse Andrew Kenningham, da Capital Economics. Para os economistas, trata-se de “recessão técnica”, complementa.

Situação da Inglaterra

Sem contração econômica desde 2012, a economia britânica dá sinais de fadiga e, após ter crescido 0,5% no primeiro trimestre do ano, o PIB do Reino Unido teve uma redução de 0,2% entre abril e junho, revelou o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês), na última sexta-feira (9).

De acordo com o ONS, o setor manufatureiro sofreu o maior impacto o durante esse período, com uma queda de 2,3%, depois de ter crescido nos primeiros meses do ano pela acumulação de reservas antes da saída da União Europeia (UE). Por conseguinte, o setor produtivo do Reino Unido se contraiu 1,4%, ultrapassando o da construção que teve queda de 1,3%. Já no início deste mês, o Banco da Inglaterra rebaixou a sua expectativa de crescimento anual de 1,5% para 1,3%, justificando as previsões baseando-se nas tensões comerciais globais e na delicada situação envolvendo a questão do Brexit.

Seguindo o curso de desmantelamento do capitalismo e de profunda crise, os sinais de que há uma grande crise mundial em desenvolvimento são claros; sendo, portanto, maiores do que a crise de 2008. Trata-se, porém, de uma crise na qual as economias mais avançadas configuram como incontornável.

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