Da redaçãoa – O Presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, ao vivo agora na TV 247, explicou que o partido, Syriza, dispontou na Grécia e no mundo todo como uma alternativa à esquerda, mas foi um fracasso, um partido que cometeu suicidio ao sucumbir às políticas de ajustes muito brutais. Ese partido ocupou um espaço eleitoral da social-democracia, mas na hora de governar fez a mesma coisa, grosso modo, um fracasso de uma mesma política anterior.
O fracasso da social-demcoracia já é conhecido, é histórico, e muita gente identifica esse declínio com os da social-democracia latino-americana também, mas há diferenças. O PT, por exemplo, é diferente da social-democracia francesa, pois aqui temos um país atrasado, explorado, não fazendo parte da União Européia (UE) e sofrendo pressões diferentes. O PT teve que enfrentar contradições sociais que opõe o nacionalismo atrasado ao imperialismo, e depois que a natureza do PT é a ligação com sindicatos, levando o aprtido a fazer reformas sociais, diferente do Syriza que derramou um terremoto financeiro sobre a população. Os banqueiros, por trás de tudo, agem de formas diferentes em cada situação. O PT é um partido que tem parlamentares pequeno-burgueses, mas que tem uma base e parlamentares operários, o que entra em contradição com a política neoliberal e levaria uma crise interna muito grande.
Na Espanha também, o Podemos se agarrou nas pernas da social-democracia e não apresentou política à esquerda, apontando diretamente para a conciliação de classes. Essa política de conciliação é uma ilusão, parte do conhecido reformismo do capitlismo, e mesmo o Podemos ter uma retórica de ir contra a UE, chegou ao poder e foi tomado pelos banqueiros, sendo empurrado uma política de austeridade que devastou a Espanha.
Agora vemos a chamada Nova Democracia, novamente o neoliberalismo se apresentando, mas ainda mais à direita, e isso frente o surgimento de partidos de extrema-direita por toda Europa, e somado a falência desses partidos esquerdistas que se colocaram como alternativa.
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