Rui Costa Pimenta mostra que o discurso pacifista pode contribuir para o esmagamento das organizações populares.
“Vimos um vídeo onde o Mino Carta condenava a campanha do Haddad, com toda a justiça (Mino e Fernando Moraes já haviam dito que Lula não estava gostando da campanha do Haddad). Mino fala que foi uma campanha vergonhosa, uma capitulação, ele conclui dizendo que o Brasil é isso mesmo e que ninguém faz nada.
A pequena burguesia não vai fazer nada, ela fala, faz discurso, dança… Mas a classe operária brasileira vai ter que reagir porque o que vem pela frente não é brincadeira. A situação no Brasil está ficando extremamente grave. Os setores mais débeis das lutas populares serão os primeiros a serem atacados. É preciso criar em todos os lugares, em todos os sindicatos, em todos os movimentos, comitês de defesa antifascistas.
Temos que deixar o pacifismo e o amor pra novelas da Globo, os fascistas tem que ser enfrentados no terreno que eles atacam a classe trabalhadora, que é o terreno na força. Temos que responder a força com a força, porque se não as organizações populares serão esmagadas por esses grupos fascistoides.”