Com a aproximação das eleições deste ano, a maioria esmagadora dos partidos, de direita e de esquerda, começam a campanha que tem dois objetivos: manter os cargos conseguidos até agora e “virar a página do golpe”, se adaptar ao regime imposto pelos golpistas.
Diante desse cenário, o Comitê Central Nacional do Partido da Causa Operária decidiu não lançar candidato presidencial e fazer a campanha em torno da candidatura de Lula, que polariza o país entre golpistas e vítimas do golpe. Lula, que atualmente sobrevive nas masmorras de Sérgio Moro.
Quer dizer, é apoiar a única candidatura capaz de aglutinar em torno de si todo o movimento popular que esteve nas ruas contra o golpe, contra a direita e seus ataques. Trata-se de lutar por sua liberdade, impor uma derrota ao judiciário, lutar contra o regime golpista, não se adaptar a ele.
O restante da esquerda parlamentar está preocupada apenas em campanha eleitoral. Usar Lula, dizer que o defende, quando na verdade está de olho nos votos do ex-presidente, está buscando somente manter os postos adquiridos até aqui. É uma política de capitulação total diante dos golpistas, e existem setores dentro do próprio PT que pensam dessa forma.
Por isso é necessário colocar em marcha uma gigantesca campanha em defesa da candidatura de Lula, em defesa de sua liberdade. Atropelar o judiciário e dar novos passos contra o regime golpista. É Lula ou nada.