Da redação – O Presidente do Partido da Causa Operária, Rui Costa Pimenta, participa agora da Análise Política ao vivo na TV 247, e iniciou sua fala pedindo a palavra para explicar aos trabalhadores a política do partido em defender Lula até as últimas consequências.
Segue a fala inicial do companheiro:
“A eleição dura três semanas, e passado esse tempo, nós, PCO, e outros partidos de esquerda, temos o mesmo inimigo a combater. Primeiro que não estamos aqui contra o Haddad, ou para não eleger o Haddad, nós apenas temos uma posição crítica sobre essa posição. Mas eu acho assim, dos candidatos que temos ai, se o PT ganhasse essas eleições seria o melhor resultado. Simplesmente que nós não estamos acreditando nesse desenvolvimento, não é nenhuma oposição ao PT e nem que ele não ganhe as eleições. Nós defendemos o PT contra o golpe e o Lula contra a prisão, então, não vamos agora fazer campanha contra o PT, acho que o pessoal não entende isso ai.
Nós simplesmente temos uma posição onde nós não queremos nos comprometer, primeiro, com uma eleição que nós consideramos que é fraudadas, e segundo, com um candidato ao qual nós temos muita divergência programática.
Com o Lula nós temos muita divergência, mas, nós entendemos o seguinte: por mais paradoxal que possa parecer, quando o Haddad faz uma declaração e o Lula faz a mesma declaração, o efeito é oposto. Por que o Lula é uma pessoa que tem uma grande liderança de massas e o Haddad é mais um dentro do PT. O Lula, naquele dia que foi preso em São Bernardo do Campo, se ele tivesse falado: “estou chamando os trabalhadores aqui para impedir que eu seja preso”, isso ai teria um impacto enorme na mobilização dos trabalhadores. Muita coisa que o Lula fala, mesmo que com caráter moderado, desperta um espírito de luta nos trabalhadores. A importância da candidatura do Lula para nós, é esse fato, e não uma concordância programática. Já o Haddad, não cumpre esse papel, ele não tem essa liderança nem nada, sem querer ofender ninguém, ele é mais um político desses ai que o PT está cheio.”
A conclusão que o presidente nos remete, é que Lula é um líder de massas e está preso, sem provas, logo, todos os trabalhadores correm um grande risco e é preciso se mobilizar.