Da redação – Dentro do governo, há contradições fundamentais, como no caso dos fascistas olavistas e os militares. Os militares também são apoiados por um setor da extrema-direita, mas esse setor não tem base suficiente para progredir. A briga é pelo poder político de determinados setores da burguesia, neste caso, para controlar parcelas importantes do Estado – como no caso da educação.
Essa é uma parte da Análise Política, apresentada por Gisele Federicce e Rui Costa Pimenta na TV 247, com transmissão simultânea pela Causa Operária TV todas as terças-feiras às 16h.
Os militares e os policiais estão censurando as universidades e escolas. Como foi o caso do estudante preso na USP. Isso tem a ver com uma política antiga da direita para abrir os campi estudantis para a polícia. Isso foi iniciado pela direita tradicional, como o PSDB. Os fascistas são a continuidade desta política.
A nomeação do novo ministro da educação é uma derrota para os militares. As Forças Armadas têm menos força política que a base fundamental de Bolsonaro, como os fascistas evangélicos e as milícias de extrema-direita, e menos ainda que o imperialismo. Os militares travaram uma luta para conquistar o MEC e perderam.
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