Os estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) decidiram não apenas unificar-se à greve nacional de 48h, chamada para esta quarta e quinta-feira, mas também seguir com a greve por tempo indeterminado.
A deliberação foi tomada pela assembleia geral dos cursos e centros acadêmicos, em resposta à situação insustentável a que as universidades estão chegando com o governo de Bolsonaro. Também participaram os sindicatos de professores e de técnicos administrativos.
O exemplo deve ser seguido por todas as universidades e, principalmente, todas as categorias de trabalhadores. Bolsonaro não está apenas “contingenciando recursos das universidades”. Está promovendo uma destruição completa, não apenas da Educação e da Pesquisa brasileiras, mas de todos os demais setores econômicos. E será necessária uma ampla mobilização em torno do “Fora Bolsonaro” para conseguirmos tirar do poder este governo de terra arrasada.
Neste sentido, a nota do Diretório Central dos Estudantes da UFSM parece indicar esta posição, observando que a greve não é apenas em defesa do Ensino Superior mas, também, contra Bolsonaro, e destaca a necessidade de se unificar com as demais categorias de trabalhadores para atingir este propósito.