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Saúde é direito do povo

RS: profissionais da saúde denunciam condições de trabalho

O SUS em frangalhos e Jair Bolsonaro e todos os golpistas só enganam a população.

Na segunda-feira, 22/02, os funcionários do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS), o Postão da Cruzeiro como é chamado o PA, que fica na zona sul de Porto Alegre, realizaram uma manifestação denunciando as más condições de trabalho da unidade.

Os profissionais denunciaram a sobrecarga de trabalho, por conta dos afastamentos por doença, ou por grupo de risco, e também por aposentadoria de funcionários que não foram repostos. João Ezequiel, diretor geral do SIMPA- Sindicato dos Municipários, pontua que a falta de funcionários afeta diretamente o combate a pandemia COVID-19. O ato foi organizado pela Comissão dos Trabalhadores do PACS, com o apoio da CUT (Central Única dos Trabalhadores) do Rio Grande do Sul, Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Sintrajufe-RS, que é o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal, e parlamentares de oposição.

O problema não se encontra apenas no Postão da Cruzeiro, a COVID-19 faz com que os PAs tenham o dobro de procura, e as UTIs-Unidade de Terapia Intensiva, estão com sua capacidade de ocupação em quase 100%. Essas situações geraram protestos em toda a capital gaúcha.

Nos protestos, além das denúncias de más condições de trabalho para os servidores, também há denúncias em relação à precariedade do atendimento aos pacientes com COVID-19. Os pacientes ficam aguardando leito hospitalar nas unidades de PA, os que estão com suspeita de COVID-19 são dispensados por falta de estrutura de atendimento. Os trabalhadores denunciam, inclusive, a falta de materiais básicos de higiene. 

Essa situação é geral no Brasil. Em São Paulo, o Estado mais rico e com maior número de mortes, as UTIs estão lotadas, prontos socorros lotados, funcionários afastados por COVID-19, e também com sequelas da COVID-19. A falta de materiais básicos, não só de higiene, mas luvas e máscaras, que estão com preço exorbitante. Por exemplo: uma caixa de luvas com 100 unidades que custava por volta de R$20,00, hoje está sendo apresentada, nos pregões, por R$176,00 a caixa com 100 unidades, o que é resultado da atuação dos monopólios decorrentes do neoliberalismo econômico.

Em relação aos recursos humanos, é a mesma situação. Existe uma grande falta de pessoal. Muitos afastados por COVID-19, muitos servidores do SUS (Sistema Único Saúde) morreram de COVID-19, e outros ainda se aposentaram antes mesmo da COVID-19, com receio das novas legislações trabalhistas, e não houve reposição de funcionários.

Em São Paulo, o governador João Doria colocou já no início do ano que não haverá contratações, nem em regime de emergência. Há falta de profissionais de todas as áreas em todas as áreas da saúde.

A forma que os governadores estão encontrando para controlar a COVID-19 é instituindo toque de recolher nas madrugadas, isto está ocorrendo em muitas cidades. Também estão brotando notícias da Polícia Militar invadindo residências particulares, para impedir aglomerações em festas. Mas as pessoas podem se aglomerar no transporte público, dentro do seu trabalho, etc.

Já existem pessoas infectadas com a nova variante da COVID-19 em diversas cidades do país, e não foram tomadas providências em produção nacional, de materiais necessários, tanto de higiene quanto material médico, e o SUS está com dificuldade de adquirir devido os monopólios e o teto de gastos imposto pelo golpista Michel Temer. 

Os governos fascistas de Jair Bolsonaro, os do PSDB e demais golpistas, passam recursos aos bancos, grandes indústrias, mas dizem que não tem dinheiro para deixar a população em um verdadeiro isolamento em casa, sustentados pelo estado. Assim, é preciso lutar pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas, especialmente os “científicos”, como João Doria.

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