Professores gaúchos, contratados pela Secretaria de Educação de Porto Alegre, estão sem receber desde o início do ano letivo.
Milhares de professores estão trabalhando desde março sem receber seus vencimentos, como é o caso da professora Rejane Arruda de Paula, 41 anos, de Porto Alegre, que no primeiro semestre foi substituir uma licença-maternidade durante cinco meses, já encerrou a licença e ainda não recebeu seu salário.
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) reconhece o problema, mas não sinalizou nenhuma medida imediata de pagamento, somente prometeu pagar em setembro com os demais vencimentos.
A presidente do Cpers Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, considera a situação grave. Ela afirma que a falta de salário faz com que muitos profissionais não tenham condições financeiras e nem psicológicas de irem trabalhar.
Os momentos coletivos nas escolas devem ser de discussão do que realmente importa, que são os rumos da escola pública, principalmente, sobre a situação dos empregos e salários dos professores, ainda mais ameaçados diante da política do governo golpista, e de como unir a comunidade escolar em favor da luta em defesa do ensino público contra os ataques dos governos da direita.
Um dos setores mais afetados pela política do fascista Bolsonaro é a educação. Entre as propostas nocivas ao setor temos o projeto Escola sem Partido, que deve ser chamado por seu verdadeiro nome, a Escola com Fascismo, a militarização das escolas, a privatização das universidades públicas.
Pela imediato pagamento dos professores gaúchos. Os professores precisam se organizar em comitês para barrar a ofensiva da direita nas escolas. Para isso, a união entre estudantes e professores é fundamental para combater a extrema-direita, que deseja destruir e privatizar as escolas.