Motoristas e cobradores de ônibus de Teresina estão no quarto dia de paralisação. A greve conta com 100% de adesão dos trabalhadores. O SINTETRO, sindicato da categoria, aguarda uma nova rodada de negociação com os representantes da classe patronal.
Os trabalhadores reivindicam a seguinte pauta:
- Atraso no pagamento dos salários
- Pagamento do plano de saúde
- Paralização imediata das demissões
- Condições de higiene e equipamentos de proteção que garantam a prevenção contra contagio pela covid-19.
De acordo com a direção do sindicato (SINTETRO), os empresários estão demitindo os trabalhadores sem pagar os direitos, fazendo depósitos judiciais, porque a trabalhadores recusa-se a ser demitidos e fazer acordos, a promessa dos padrões e fazer o pagamento dos direitos sem multa rescisória aos trabalhadores em 10 vezes quando acabar a pandemia.
Varias categorias de trabalhadores não tem o direito ao isolamento social, ou seja, a politica da classe média do fica em casa, Petroleiros, construção civil, correios e os trabalhadores do transporte publico, que no caso de Teresina, além de não ter nenhuma assistência do Estado e patrões, para nos salários, temos que ter claro que essa é a conduta em geral dos patrões, de esfolar até o tutano dos ossos os trabalhadores.
As greves e as mobilizações são o único modo que os trabalhadores das mais diversas categorias têm de garantir empregos, salários e nesse contexto sua saúde e de sua família. Na cidade do Rio de Janeiro mais de vinte motoristas morreram contaminados pelo coronavírus, e outros centenas e milhares de trabalhadores de varias categorias podem ter a mesmo fim, se não houver nas ruas um enfrentamento aos patrões.
Pela garantia dos empregos, sem diminuição de salários e condições dignas de higiene e proteção contra contaminação, e o direito de manifestação e greves contra o patrões e o seu governo fascista de estrema-direita e assassino do povo de Jair Bolsonaro.