Da redação – O rodízio voltará à cidade de São Paulo na forma de uma bomba em cima da população. Não só haverá o retorno da multa, como elas valerão para todo o perímetro da cidade de São Paulo, ao contrário do habitual que ocorre somente no centro.
O rodízio também não será feito como era antigamente, com os números intercalados por dias da semana, mas sim, com proibição para placas com finais ímpares em dias de número par e placas com números pares em dias de número ímpar.
O rodízio também não ocorrerá em determinadas horas do dia, como é de costume, mas sim, durante as 24 horas do dia.
Quem não cumprir com o rodízio, irá ter de desembolsar 130,00 reais.
Trata-se de um duro ataque à população. Não só a população terá de gastar mais com multas em um rodízio pouco divulgado, como também o transporte público ficará ainda mais lotado do que está, fazendo com que o número de infecções por conta do COVID-19 aumente ainda mais e, inclusive, afete ainda mais os trabalhadores do transporte público.
Outro setor que ficará ainda mais afetado será os de motoristas por aplicativo que poderão ser multados por conta do rodízio.
Se já não bastasse tudo isso, Covas anunciou que o rodízio não será pago por aquelas empresas e trabalhadores que forem essenciais e que enviarem pedidos por um período específico para um portal da prefeitura. Ou seja, caso a empresa não seja essencial, mas mantenha o funcionamento, o trabalhador pagará a multa ou terá de pegar o transporte público. Caso a empresa, mesmo sendo essencial, não ter feito o cadastro o trabalhador terá de pagar a multa.
É preciso lembrar também que o PSDB diminuiu a circulação de ônibus na capital paulista, mesmo sabendo que isso acarretaria mais superlotação dentro dos veículos.