Teve início nesta sexta-feira ( 27), o Rock in Rio, um dos maiores festivais de música do mundo que leva, aproximadamente, 100 mil pessoas por dia. O interessante é que, desde sua abertura, esse festival tem sido palco de protestos e manifestações políticas contra o governo Bolsonaro.
Basta ter um aglomerado de pessoas em qualquer lugar para que o Sr. Bolsonaro seja alvo de escárnio. Isso só demostra que sua popularidade está no fundo do poço e que a tendência é afundar ainda mais. Diversos lugares serviram de palco de manifestação contra o governo como no carnaval, festival de cinema de Gramado e agora no maior festival de Rock do Brasil.
Esses protesto vem acontecendo desde o primeiro dia. Na apresentação do DJ brasileiro Alok, ele disse que é preciso excluir o que há de ruim em nossas vidas. As 100 mil pessoas que estavam na apresentação mandaram o mesmo recado que foi dado no carnaval ou seja “Ei, Bolsonaro,vai tomar no c*.
Já no segundo dia do festiva,l no show da banda Detonautas Roque Clube, não foi diferente. Mesmo com a intervenção pacificadora do vocalista Tico Santa Cruz, o público se manifestou de maneira espontânea com vaias e protestos contra o desgoverno de Jair Bolsonaro.
Na tentativa frustrada de apaziguar o fervor da plateia, o vocalista disse que “é preciso fazer uma corrente positiva pelo momento difícil que o Brasil está vivendo” e que devemos lembrar o exemplo de Jesus e “deixar o ódio de lado e amar ao próximo”. Porém, o povo preferiu mandar o Bolsonaro para aquele lugar.
No show deste último domingo(29), a cantora Elza Soares também deixou seu recado fazendo uma homenagem à vereadora Marielle Franco, ao músico Evaldo Rosa e à menina Àgatha Felix assassinada pela polícia de Witzel na capital fluminense. Elza também protestou contra o genocídio do povo negro e pobre e a violência contra a mulher.
Seja no carnaval ou no Rock in Rio, o povo quer derrubar esse governo que até agora não fez uma proposta para atrair investimento, gerar emprego e fazer a economia crescer. A única coisa que ele fez foi uma política de terra arrasada e uma perseguição à classe trabalhadora e aos mais pobres. É preciso chamar o povo para tomar as ruas e pedir o Fora Bolsonaro e a liberdade do o ex-presidente Lula. Só assim, é possível lutar contra o genocídio da população negra e pobre.