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O desmonte da Educação

RO: crianças perdem ano letivo por falta de transporte

Brasil sofre com políticas direitistas de sucateamento de serviços públicos

A quantidade exata de alunos sem ir à escola é difícil de determinar, pois a prefeitura afirma que esse número já chegou a mil e agora haveria 500 nessa situação, mas outros órgãos avaliam que esse número pode ser maior, é o que afirma o Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Rondônia (Sintero).

Essa situação atinge milhares de estudantes, havendo 15 escolas fechadas, algumas dessas atendendo a 200 alunos. Isso porque a maioria dos alunos não têm como chegar até seu colégio por falta de transporte. Alguns alunos estão sem transporte desde 2017 e muitos não completaram o ano letivo de 2018. O prefeito Hildon Chaves, do PSDB, afirmou que o ano letivo de 2019 também foi perdido para muitos desses alunos. Essa é a situação dos alunos de Cajubim Grande, a 35KM de Porto Velho.

A escola Deigmar Moraes de Souza, reabriu as portas em dezembro, mas algumas salas contam com na maximo 6 alunos, devendo ter 40. André Lucas, de 14 anos, terminaria o Ensino Médio com no máximo 17 anos e já planejava fazer o Enem, para um dia se tornar engenheiro civil. Devido ao problema do transporte, seus planos foram postergados. A família tem esperança de que ele volte a estudar em Humaitá (AM), ha 200KM da sua cidade. Para isso, ele teria que morar com a avó. Ele deveria ir para o 1º ano do Ensino Médio, mas vai ter que voltar a partir do 7º ano, em Humaitá.

Auriel Morais, de 8 anos, deveria estar concluindo o terceiro ano do fundamental, mas ele ainda não saiu do segundo. A mãe dele, Daiane, afirma que “as aulas começaram dia 9, aí dia 20 pararam por conta do recesso natalino. Disseram que iam fazer uma reunião para explicar como seria a reposição desses dias, mas até agora, nada”.

Naiane Charlton, conselheira tutelar, aponta que muitas famílias vieram para a zona urbana passando dificuldade e morando de favor na casa de conhecidos, para os filhos poderem estudar.

Dos 11 ônibus, apenas 2 estão disponíveis e das 3 voadeiras, 2 restaram.

O prazo para a resolução do problema seria até agosto, prazo que não foi cumprido pela prefeitura. A nova promessa é que em março de 2020, após nova licitação, será comprada uma nova frota de onibus. Esse problema se arrasta desde 2014, época da gestão de Mauro Nazif (PSB), sendo o contrato interrompido e retomado diversas vezes. Há 4 processos no Ministério Público com decisões judiciais pedindo que o serviço seja reiniciado, mas não foram cumpridos.

A prefeitura afirma que após decisão judicial de setembro, regularizar os onibus e as voadeiras passou a ser tarefa do governo estadual. O governo estadual afirma que só cabe a esse a tarefa de regularizar a situação das voadeiras, que já estariam regulaizadas.

Esse é o padrão de atuação do governo golpista: sucatear a Educação (e tudo o que puderem) para então entregar tudo à iniciativa privada. É uma política de corte de de destruiçãoda Educação pública. A direita nunca teve a intenção de usar o Estado para suprir as necessidades da população, o negócio dela sempre foi beneficiar empresas privadas, aquelas que financiam as suas campanhas eleitorais e diversos projetos que não são do interesse da população. Essa fórmula já manjada do neoliberalismo está cada vez mais exposta e cada vez mais o povo da América Latina e do mundo se revoltam contra esse sistema cujo o objetivo é escravizar a população.

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