O governador fascista Wilson Witzel (PSC) eleito pela fraude no Rio de Janeiro, disse após ganhar a eleição que iria colocar snipers para matar qualquer pessoa da periferia que estiver com fuzil ou coisa parecida. Ou seja, carta branca para a polícia matar a população negra e pobre do Rio, pois como se sabe, a polícia forja facilmente esse tipo de “provas” contra os trabalhadores pobres brasileiros.
O proposta de Witzel está sendo colocado na prática: Rômulo Oliveira da Silva, de 37 anos, recebeu um tiro no peito de um sniper da Polícia Civil em Manguinhos na Zona Norte da cidade de Rio de Janeiro. A tiro teria partido de uma torre na Cidade da Polícia. Rômulo foi levado para a UPA mas não resistiu e acabou falecendo. Segundo parentes, ele trabalhava como porteiro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
“Eles atiraram em um inocente, trabalhador, pai de familia. Ia completar um ano no emprego na Fiocruz no próximo sábado. Não havia troca de tiros na hora. Todas as pessoas que viram tudo e socorreram ele disseram que o tiro veio da Cidade da Polícia”, disse um parente da vítima.
Contra isso, os parentes da vítima fizeram um ato em frente à UPA de Manguinhos. No início da noite de quarta-feira (29/01), moradores de Manguinhos fizeram um protesto em frente à Cidade da Polícia.
Segundo a irmã de Rômulo, Leidelene de Oliveira, seu irmão iria levar a moto para o borracheiro quando foi baleado no peito. Segundo ela, não tinha tiroteio na hora, nem pessoas armadas na rua.
Rômulo não foi a primeira vítima dos snipers do fascista Witzel: na sexta-feira, dia 25, Carlos Eduardo dos Santos Lontra, de 27 anos, foi baleado na barriga no mesmo local que Rômulo e assim como o dito cujo, Carlos também acabou morrendo na UPA.
Conforme Kelly dos Santos, irmã de Carlos, ele estava voltando do trabalho na sexta-feira de motocicleta e acabou pegando um atalho por causa da chuva, foi baleado na barriga por um sniper a partir da torre da Cidade da Polícia.
Esse assassinados por snipers nas favelas do Rio é consequência da política de carta branca do governador Witzel para a polícia matar à vontade a povo pobre e negro.
As mortes foram causadas pela Polícia Civil que é tão truculenta quanto a Polícia Militar. Esse fato cai por terra a ideia da esquerda pequeno burguesa em desmilitarizar a PM. Contra o genocídio da população das periferias feita pela polícia tanto civil como militar tem que reivindicar a dissolução de toda a polícia e a formação de milícias populares independentes do aparato repressor estatal e controladas pelo próprio povo
