Profissionais da saúde denunciam que faltam máscaras e materiais de proteção individual na rede municipal de saúde da cidade do Rio de Janeiro. Médicos e enfermeiros estão tendo que realizar atendimentos sem estarem devidamente protegidos contra o coronavírus e muitos estão comprando pela internet, mesmo com o preço superfaturado.
No Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul, o estoque de máscaras não é suficiente para o atendimento da população. Em outro hospital, o Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste, o quadro é o mesmo.
O prefeito bolsonarista Marcelo Crivella (PRB), ao proceder ao sucateamento da rede municipal de saúde, promove um verdadeiro genocídio ao abandonar a população à sua própria sorte e expor até mesmo os profissionais da área da saúde à vitimização pelo coronavírus.
Muito antes da epidemia do coronavírus, a população denunciava o abandono da rede pública municipal de saúde, que não apresentava as mínimas condições para o atendimento com qualidade. Quase metade das unidades básicas de saúde estiveram paralisadas devido à falta de condições para o funcionamento. Um fato notável do prefeito Crivella é desvio de recursos da saúde, da ordem de bilhões de reais, e os seguidos cortes orçamentários no município.
Marcelo Crivella, um prefeito alinhado com a política bolsonarista e que defende Bolsonaro publicamente, faz a lição de casa e aplica uma política do tipo neoliberal e permite que a população carioca fique à mercê da própria sorte. Para ele, os lucros dos capitalistas e dos pastores evangélicos se sobrepõem aos interesses da população.
A população carioca é vítima do bloco da direita golpista, neoliberal, fascista e a anti-povo: Bolsonaro no governo federal (ex-PSL atualmente sem partido), Witzel (PSC) e Crivella (PRB).