Ao menos 30 bairros são afetados pela falta d’água em quatro cidades do estado do Rio de Janeiro. Na capital, os problemas de falta de água são maiores nas zonas Norte e Oeste, mas existem bairros do centro e da zona Sul sem água.
Na Baixada fluminense os problemas são maiores em Nova Iguaçu, Belford Roxo e São João de Meriti apenas no município do Rio, mais de 1,4 milhões de habitantes são afetados pelo desabastecimento, segundo dados do Instituto Pereira Passos.
Segundo a Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae), o problema é causado por uma falha em uma bomba na Elevatória do Lameirão, em Senador Vasconcelos, na Zona Oeste do Rio. Há duas semanas, um dos motores quebrou, reduzindo a capacidade de bombeamento de água a 75%.
De acordo com Claudio Castro governador interino do estado do Rio, situação é complicada e o prazo para que o sistema volte a operar com 100% de sua capacidade é 20 de dezembro.
O grande problema da falta d’água no Rio de Janeiro, não é um problema somente do Rio, mas um problema que afeta as cidades brasileiras que é sucateamento da infraestrutura pública, seja municipal ou estadual. O golpe de estado foi dado para criar condições para as privatizações e para diminuir o investimento do Estado em infraestrutura. É isso foi feto com a PEC da morte primeira incumbência do golpista governo Temer, a Emenda Constitucional Nº 95, aprovada pelo Congresso Nacional em 2016, os investimentos em saúde e educação, ou seja, em toda infraestrutura ficarão congelados até 2036.
Para completar a política golpista de terra arrasada, que é tirar tudo dos trabalhadores até medula dos ossos, o governo Bolsonaro que é produto do golpe de Estado de 2016 implementou o marco legal do saneamento básico que na pratica a privatização da água e de todos as empresas de saneamento públicas tipo ( CEDAE) no Rio de Janeiro.
O sucateamento das empresas públicas faz parte da estratégia de privatização, no Rio de janeiro o problema da bomba do elevatório que não foi substituída não é um problema de gestão é político para cada vez desmoralizar e que é público em detrimento do privado.
Para barrar as privatizações e a destruição completa da infraestrutura pública no país é necessária uma mobilização mais ampla das massas operárias para barrar esse genocídio. Os capitalistas só recuam com a classe operária nas ruas, e é preciso colocar toda insatisfação popular em movimento para barrar esse retrocesso, colocar Bolsonaro para fora e botar esse regime político golpista abaixo.