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RJ: escola quilombola sofre ataques da extrema-direita

Uma escola quilombola foi violentamente atacada por capangas na última quarta-feira (dia 6). Um ataque tipicamente fascista que atende os interesses da especulação imobiliária. A escola Municipal Áurea Pires da Gama, que fica dentro da comunidade quilombola de Santa Rita do Bracuí em Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, foi depredada, pichada, funcionários e a comunidade ameaçados de morte.

A escola foi invadida durante a madrugada, materiais escolares foram destruídos, os banheiros e paredes pichados com com ameaças, “vão morre”. A diretora da unidade, Priscila Bahia, mulher negra, foi ameaçada de morte nominalmente nas pichações. Não é a primeira vez que a escola é atacada. Desde 2015 a escola e a comunidade vem sofrendo ameaças racistas e fascistas deste tipo.

O quilombo de Santa Rita do Bracuí, que abriga hoje cerca de 300 famílias, mesmo tendo sido reconhecido pela Fundação Cultural Palmares em 1999, como muitos outros do Estado, aguarda titulação do INCRA. Em sua longa trajetória, de mais de um século, o quilombo tem sido acossado por investidores; pela especulação imobiliária, pelos capitalistas da região que tem por objetivo impedir a posse legal do território para expulsá-Los e se apropriar da área.

A Associação de remanescentes do Quilombo de Santa Rita Bracuí, criada em 2005, travou e trava hercúlea luta em defesa do Quilombo;  de suas tradições, como o Jongo, e pela instituição e permanência da Escola Municipal Áurea Pires da Gama, que autodeclarou-se quilombola em 2015, quando começaram os ataques a escola. A escola, que atende mais de 800 jovens e crianças, é uma conquista da comunidade quilombola e dificulta a ação criminosa dos capitalistas de tentar expulsá-Los do local para se apossar, por isso a escola e o ponto central dos ataques. A comunidade protestou contra o ataque criminoso a escola paralisando a BR101.  

O golpe de Estado por seu caráter antipopular e serviu aos interesses da burguesia,  impulsiona, tanto a ideologia racista, como forma de oprimir ainda mais o negro, roubando lhes suas conquistas,  quanto métodos abertamente fascistas contra a população.

É necessário que as comunidades quilombolas possam ter sua defesa assegurada, criando comitês de autodefesa, pois o Estado não só não irá defender o negro dos ataques fascistas como os promove.

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