O Hospital Badim, localizado na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, foi alvo de um incêndio de grandes proporções no início da noite da última quinta-feira (12). O incêndio que atingiu uma das mais conhecidas unidades de saúde da região terminou de ser contido às 21h30, quando os bombeiros conseguiram controlar o foco do fogo, que seria um gerador do prédio antigo do hospital, localizado próximo a um local que recentemente passou por obras.
Pelo menos 103 pacientes estavam internados no Hospital na hora do incêndio, eles foram levados para fora do local e depois transferidos para outras unidades de saúde. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, chegou ao local por volta das 7h do dia seguinte e relatou sobre a estranheza pelo incêndio ter se iniciado no gerador, levantando a possibilidade de uma possível sabotagem.
“Conversando com os bombeiros, (soube que) tivemos um incêndio que iniciou no gerador. Não foi circuito elétrico. Normalmente os incêndios são feitos em circuito elétrico. Aqui foi no gerador. É uma coisa que nos causa profunda estranheza e o laudo vai sair nas próximas horas. O laudo vai dizer, inclusive, se houve alguma ação criminosa, mas desgraçadamente acidentes ocorrem no Rio, no Brasil e no mundo”, afirmou Crivella.
A tragédia causou a morte de 11 pessoas. Sobre a sabotagem, Crivella disse que: “andei pelo prédio, vi extintor de incêndio, vi porta corta-fogo, escadas para retirar a fumaça, escadas que têm exaustão. A Polícia Civil e os bombeiros estão vindo para cá para encontrar as causas do incêndio. É difícil identificar nesse momento porque o prédio tinha todos os equipamentos previstos em lei”. Para o prefeito do Rio, é inconcebível que o fogo tenha começado sozinho, algo que a perícia pode esclarecer mais à frente.