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Genocídio

Rio de Janeiro e Acre se posicionam contra ENEM neste domingo

Burguesia aumenta a crise política com a decisão de não adiar a prova por conta do coronavírus, arriscando milhares de vidas

A realização de processos seletivos como o ENEM,  é um verdadeiro “muro”, que separa o ensino superior das camadas mais pobres, isto é, a grande maioria da sociedade. Ele é, de fato, a manifestação de um regime econômico em decomposição. Por mais que a imprensa burguesa e seus ”especialistas” muito bem pagos pra dizer o que for conveniente para manipular a opinião do povo, cada vez mais fica mais claro para que serve a atual configuração: fazer com que os ricos fiquem cada vez mais ricos e os pobres fiquem cada vez mais pobres.

Dito isto, é curioso que, mesmo vivendo uma crise sem precedentes, o regime que já sacrificou o general que estava encarregado de cuidar da prova, Carlos Roberto Pinto de Souza, oficial da reserva de 59 anos, ainda insista pela realização da prova em todo país.

Amazonas, Acre, Rio de Janeiro, São Paulo: pressão em todo o país

Além do caso do Amazonas, em que foi acatado o pedido de adiamento, há também os casos do Acre, Rio de Janeiro e São Paulo. No Acre, através do Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público do Acre (MPAC), o pedido foi feito à Justiça Federal, em caráter urgente.

Na sexta-feira os defensores Regionais de Direitos Humanos da Defensoria Pública da União (DPU) no Rio de Janeiro enviaram uma recomendação ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, e ao Ministro da Educação, Milton Ribeiro, para que seja suspensa a aplicação da prova.

E o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) manteve a decisão da Justiça de São Paulo que negou o pedido de adiamento do Enem feito pela Defensoria Pública da União, mostrando que não se deve ter nenhuma ilusão em nenhuma instituição controlada pela direita, somente a força da mobilização organizada, com um programa próprio, independente dos golpistas, pode oferecer uma alternativa em que a esquerda não fique a reboque no período de ataques que estamos vivendo.

Crise política só aumenta por conta da insistência da burguesia em realizar a prova, morra quem morrer

O panorama atual mostra que a burguesia aumenta a crise política com a decisão de não adiar a prova por conta do coronavírus, arriscando milhares de vidas. Impulsionando a realização do exame, morra quem morrer, por conta da orientação econômica mundial do imperialismo de que as escolas devem reabrir conforme disse a Unicef, para citar um exemplo, eles manobram insistentemente com o ENEM já olhando para a reabertura, para acostumar os estudantes.

Mas a verdade é que todo mundo que já pisou em uma escola pública sabe: são muitos lugares que a maioria não tem nem papel higiênico, não vão ter alcool em gel, e nem espaço para o distanciamento. Por conta disso não há nenhuma condição de realizar uma operação desse tamanho sem oferecer riscos as vidas dos participantes.

Suspender o Enem, lutar pelo fim do vestibular!

É preciso encarar o absurdo da insistência pela realização do exame como uma verdadeira declaração de guerra aos estudantes, impondo a eles uma sentença de morte, da qual a grande maioria foi contra a data ser em janeiro, conforme a consulta realizada em site do MEC. Mas a verdade é que a maioria nem queria participar dessa verdadeira barreira entre os mais pobres e o ensino superior.

Nesse sentido, também convém mencionar que o único partido de esquerda no Brasil a se posicionar amplamente contra a volta as aulas e a realização do ENEM em meio ao genocídio do coronavírus, é justamente o Partido da Causa Operária. Os outros fazem alguma demagogia, dependendo do ambiente, mas o PCO é o único com um programa bem claro em relação ao caráter antidemocrático de exames como vestibular, enem, etc, e pelo livre acesso ao ensino superior.

Finalmente, a comunidade estudantil de conjunto, formada por alunos, pais, professores, funcionários etc precisa organizar uma grande mobilização nas ruas contra a volta as aulas, medida genocida impulsionada pela burguesia capitalista que só pensa nos seus lucros, em detrimento de milhões de vidas. Fora Bolsonaro e todos os golpistas, pelo fim do vestibular e do enem, volta as aulas só com vacina!

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