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O golpe se prepara

O risco de atrasar a mobiliação pró-Lula

A candidatura de Lula abre a perspectiva por uma enorme mobilização popular

Uma questão de extrema importância, no atual quadro de luta política eleitoral, diz respeito à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A candidatura de Lula, sem dúvida nenhuma, é o maior obstáculo nos planos dos golpistas no atual cenário nacional. Pelos indicativos, que se manifestam, principalmente, pelos órgãos de imprensa da burguesia, a eleição se dará sobre a base de uma enorme crise desse setor, confrontada com a candidatura do Lula, versus os seus candidatos: Bolsonaro, terceira via, etc. 

Por outro lado, a candidatura do Lula abre a perspectiva por uma enorme mobilização popular. Mesmo com toda essa perspectiva de mobilização, o que se vê, por parte do Partido dos Trabalhadores (PT), é uma total paralisia em colocar o bloco na rua, já preparando a campanha Lula Presidente. Enquanto que os candidatos da direita estão todos os dias nos lares de milhões de brasileiros, através dos monopólios das comunicações (falar que não pode fazer campanha antes do prazo estipulado pelas instituições do Estado burguês é conversa pra boi dormir, eles estão em plena campanha eleitoral, já a muito tempo, através desses órgãos), o PT dá total preferência às articulações com alianças com a direita ao i nvés de se colocar com a política que, efetivamente poderá dar a vitória eleitoral para o Lula, as mobilizações populares. 

Somente as mobilizações populares poderão dar chances de se garantir uma vitória para a candidatura Lula, que conta para isso com a força de poderosas instituições dos trabalhadores, tais como a Central Única do Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e diversos outros movimentos populares.

A política do PT, que ainda persiste, de uma vitória certa, mas que está ficando cada vez mais claro, inclusive para o próprio PT, que não tem nada garantido; as pesquisas de intenção de votos que, mesmo com as tão manjadas manipulações, mostram Lula com 43%, Bolsonaro com 26% e Moro com 8%. 

Sempre é bom lembrar, que a burguesia não nasceu ontem, são mais de duzentos anos de experiências, e se utilizam de todos os recursos para tentar dar a vitória aos seus candidatos, nem que para isso disponibilizam de expedientes de força, para ter as suas pretensões atendidas, como aconteceu, inclusive, com o próprio PT recentemente, com o golpe de 2016 com a deposição da presidenta Dilma Rousseff, através de um golpe de Estado e logo em seguida, em 2018 com um novo golpe contra a Constituição com a prisão do Lula. 

Podemos citar outros exemplos, do passado, de golpes nas diversas outras candidaturas do Lula. Em 1990, a burguesia elegeu o seu candidato, com a “vitória” de Collor de Mello, um candidato que apareceu, parafraseando Bento Carneiro, “do aquém do além, adonde que véve os mortos” e “derrotou” o candidato mais popular na época, com mais de 60% das intenções de votos, o próprio Luiz Inácio Lula da Silva. No ano de 1994, quando Lula era líder absoluto nas pesquisas eleitorais, a burguesia lançou o famigerado Plano Real nas vésperas das eleições, no governo Itamar Franco, que tinha com o Ministro da Economia, o também famigerado Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que acabou derrotando a candidatura Lula. Poderíamos ficar datilografando laudas e laudas das fraudes, maracutaias e tramoias eleitorais da burguesia para eleger os seus candidatos, mas o que interessa realmente, na atual situação política brasileira, é que somente uma verdadeira mobilização nas ruas poderá derrotar a direita golpista nas próximas eleições. 

Em nenhum desses casos citados anteriormente houve, por parte do PT, uma verdadeira campanha de mobilização popular para enfrentar os candidatos da direita, apenas as mesmas articulações de bastidores com a direita, que se repete para as eleições de outubro de 2022.

Somente uma ampla campanha de rua, com a formação de milhares de comitês de mobilização, com a confecção de milhões de panfletos, cartazes, tomando os muros das cidades em todo o País, causando um impacto, tornando pública a campanha será capaz de derrotar o golpe nas urnas. Não resta dúvida que a candidatura Lula é muito popular, basta ir nos bairros operários, nas fábricas, no campo, etc. para perceber que boa parte da população quer participar da luta política e, simplesmente por conta dessa paralisia da direção do PT em não ir para as ruas, a tendência é de aumentar a dispersão ou mesmo aumentar a confusão dessas pessoas, por essa política equivocada de dar preferência às articulações com a direita ao invés de ir para as ruas.

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