Réveillon vermelho: ocupar Curitiba pela liberdade de Lula no dia 31

Caminhamos para o final de um ano de intensas lutas e importantes derrotas dos trabalhadores, como a condenação e prisão, sem provas, do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, a imposição na prática da famigerada reforma trabalhista que levou a que milhões de trabalhadores fosse demitidos e parte deles contratados em condições ainda mais precárias (quase sempre sem carteira assinada); o aumento da miséria nacional que coloca hoje mais de 54 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza; o retrocesso na Saúde pública, entre outros com o pesado ataque aos Mais Médicos que levou à saída de mais de 8,5 mil médicos cubanos do País; o ataque pesado ao ensino público, com corte de verbas, congelamento dos salários dos educadores e, a perseguição de uma minoria de direitistas contra professores, que provocou demissões, agressões etc.

Em meio a esses ataques que deram continuidade ao golpe de estado que derrubaram a presidenta Dilma Rousseff, a esquerda burguesa e pequeno burguesa foi dominada pela ilusão de que, primeiro, seria possível conter em alguma medida a ofensiva da direita por meio de ações no judiciário, garantindo-se – por exemplo – a liberdade (mesmo que provisória de Lula) e sua candidatura presidencial; depois, influenciados pelos abandono de Lula e defensores de um “plano B”, buscaram semear a ilusão de que seria possível derrotar a direita em eleições fraudulentas, sem a participação de Lula; passadas as eleições, um amplo setor dessa esquerda, capitula vergonhosamante diante do governo ilegítimo de Bolsonaro e busca conciliar com os golpistas, inclusive adotando parte de seus planos de ataque contra os trabalhadores, como a vergonhosa reforma administrativa que o governados da Bahia Rui Costa, está impondo contra os servidores.

Em oposição a esta perspectiva de derrotas, e expressando revolta crescente de amplos atingidos pelos ataques dos governos golpistas, a serviço do imperialismo em crise, desenvolve-se em nosso País e em várias partes do mundo, uma tendência de reação contra o chamado neoliberalismo e seus governos golpistas.

Os trabalhadores e a juventude de levantam na França e em diversos países da Europa.

No Brasil, setores da esquerda – destacadamente os organizados em comitês de luta contra o golpe, pela anulação do impeachment, por Lula Livre etc. – expressam cada vez mais a compreensão da necessidade de retornar a mobilização contra os golpistas. O ex-presidente Lula destacou em recente Carta a necessidade de “voltar às ruas”, da mesma forma que a ex-presidenta Dilma, assinalou em entrevista que “não basta a luta institucional“.

O PCO e os Comitê de Luta contra o golpe, que em cada etapa dessa luta assinalou que o único caminho capaz de derrotar o golpe e a ofensiva da direita contra o povo brasileiro é o da mobilização nas ruas, decidiram impulsionar junto com outros setores da esquerda a realização de um “réveillon vermelho” em Curitiba, no próximo dia 31, para não apenas se solidarizar com o ex-presidente Lula, preso politico do regime arbitrário que vigora no País, mas também – e principalmente – para impulsionar uma perspectiva de luta e de independência dos golpistas desde as primeiras horas do ano, tendo como ponto de partida e de unificação em torno da luta pela liberdade de Lula e de todos os presos políticos, juntamente com o combate contra o governo ilegítimo de Bolsonaro e seus ataques: Fora Bolsonaro!; como gritaram centenas de ativistas, no ato no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, nesta semana.

Em torno dessa perspectiva, chamamos a mobilizar unificadamente todo o ativismo classista, ampliando e fortalecendo a atividade dos comitês de luta em todo o País.

Comecemos por ocupar Curitiba, no próximo dia 31, realizando um grande réveillon vermelho pela liberdade de Lula e de todos os presos políticos.

 

 

 

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