Nos dias 1º e 2 de setembro deste ano, os dirigentes do Comitê Central do Partido da Causa Operária se reuniram para discutir a atual conjuntura política. O objetivo da reunião foi organizar o ato do dia 14 de setembro em Curitiba, em frente à Polícia Federal, pela liberdade de Lula.
Por um lado, as denúncias do Intercept têm contribuído para o impulsionamento da luta pelo “Lula Livre”, como sintetizado na palavra de ordem do PT. Mas não só isso, estas denúncias se somam à gigantesca crise do governo Bolsonaro, que tem tropeçado em suas próprias pernas, como pudemos ver no recente caso da Amazônia.
O problema da liberdade de Lula é o reverso da moeda do “Fora Bolsonaro”. Enquanto o governo cai, a popularidade de Lula só aumenta. Vimos recentemente na pesquisa do DataFolha que, caso as eleições fossem hoje, Haddad derrotaria Bolsonaro. Curiosamente, não foi apresentada nenhuma pesquisa que colocasse Lula na disputa, o que mostra que o objetivo da direita golpista é excluir Lula da luta política. Afinal, se até Haddad seria capaz de vencer Bolsonaro, podemos imaginar que a vitória de Lula seria esmagadora.
Os mutirões organizados pelo Partido e pelos Comitês de Luta contra o golpe, e os “faixaços” feitos pelos companheiros do PT têm demonstrado a imensa popularidade desta luta, que só perde em popularidade para o Fora Bolsonaro, mas vemos que ambas são praticamente uma unanimidade.
Depois de toda a discussão, o Comitê Central do Partido reforçou nesta reunião este ato, no dia 14 de setembro, que foi decidido por unanimidade.
Por tudo isso, convidamos todos os companheiros interessados a se juntarem a esta mobilização. É preciso romper a inércia da esquerda e organizar a luta em torno das palavras de ordem centrais dos dias de hoje no Brasil: a liberdade de Lula e o “Fora Bolsonaro”.