Há a tentativa, entre a política das entidades estudantis, de promover nas redes sociais um debate acerca da aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação(FUNDEB).
O debate busca viabilizar uma mobilização para a regulamentação imediata do FUNDEB que, senão acontecer, coloca em risco os recursos de cerca de 7 milhões de estudantes em cerca de 1500 municípios brasileiros. Entretanto, é preciso voltar-se para combater pautas mais urgentes que a direita, sorrateira, adianta junto aos empresários.
De fato, a regulamentação é uma questão a ser pontuada, no entanto, a mobilização em torno disso, no momento, é tudo que a direita precisa para colocar à frente pautas como o retorno das aulas presencias e o avanço do sucateamento da educação pelo ensino à distância(EAD), isto é, colocar a população sob o risco de um genocídio, e destruir a qualidade do ensino no Brasil, abrindo as portas para os empresários capitalistas do EAD.
O EAD é uma política que a direita, financiada pelos empresários, têm bastante interesse em alavancar, visto que faz parte de um grande mercado capitalista, inclusive de escalas imperialistas. O número de eventos sobre a aprimoramento da educação à distância é financiado por empresas capitalistas vem crescendo vertiginosamente, e visam o lucro em detrimento da qualidade maior da educação presencial.
Além disso, há uma pressão dos empresários do ensino básico para voltar com as aulas presencialmente, o que já se mostrou um belo desastre. As escolas estão tendo que administrar casos de coronavírus dentro das escolas, o que coloca em risco todas as outras crianças. Nenhum pai deseja testar a resistência do corpo de seu filho ou filha.
Ou seja, a volta às aulas presenciais é uma pauta completamente impopular e, nesse sentido, é preciso que as entidades estudantis, e toda a juventude se mobilize de forma concreta, não apenas nas redes sociais, mais com atos nas ruas, denunciando os empresários, desejosos de jogar os estudantes para um verdadeiro genocídio, e mobilizando para a anulação do ano letivo, tanto no âmbito do ensino básico, como no superior.