Desde o avanço da extrema-direita no País, é possível perceber uma série de ataques à classe trabalhadora, em especial às mulheres que, historicamente, são brutalmente oprimidas pelo sistema capitalista. Essa repressão é expressa de diversas formas. Uma delas é o aumento exponencial nos casos de violência.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha, a percepção sobre a violência cresceu 93% entre as mulheres. A mesma instituição aponta, ainda, em outro estudo, que, nos últimos 12 meses, uma, em cada quatro mulheres, sofreu algum tipo de agressão. De 2017 até agora é possível constatar um aumento de 21% nos casos de assassinato a mulheres, de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
É importante ressaltar que, embora os números reais de casos de violência contra as mulheres seja muito maior do que os expostos em pesquisas, tendo em vista os inúmeros casos que não são denunciados, os dados são muito pouco divulgados também, numa tentativa de esconder os números alarmantes dos casos de violência no país, que cresceram exponencialmente com o avanço da extrema direita.
Vale ressaltar que, apesar da prática de opressão às mulheres ser milenar, o capitalismo aperfeiçoou os métodos de repressão, em especial as trabalhadoras, que possuem dupla jornada de trabalho, sendo forçadas a cuidarem da casa e dos filhos. Nesse sentido a libertação da mulher só será alcançada com a derrubada total do sistema de exploração econômica a qual estão submetidas.