No fim de janeiro, dois homens foram mortos a tiros no Rio de Janeiro por possível sniper da Polícia Civil. Carlos Eduardo Santos Lontra, 27, e Rômulo Oliveira da Silva, 37, foram mortos a tiros em manguinhos/RJ.
Um ajudante de pedreiro de 22 anos também foi baleado, mas sobreviveu. Ele contou a Human Rigths Watch que foi atingido por um tiro quando estava ao lado de um poste de luz e que o disparo teria vindo de uma torre da polícia civil.
A polícia civil já realizou uma perícia na torre. De acordo com as informações repassadas, os especialistas concluíram que seria possível que um atirador deitado no telhado conseguisse atingir pessoas na comunidade.
Ataques como esse são o resultado da política de extrema-direita do Witzel (governador do Rio de Janeiro) e da proposta de lei de Sérgio Moro, Ministro golpista da Justiça. Esse é o clima criado pelo bolsonarismo. Os policiais estão se sentindo à vontade para fazer qualquer coisa contra a população. É uma política terrorista contra a população pobre das favelas, complemento da política neoliberal que só pode ser imposta pela violência.