Em São Paulo, a montagem das ciclofaixas, que acontece todo domingo há dez anos, não ocorreu porque a empresa responsável pelo serviço abandonou o patrocínio da prefeitura de São Paulo em agosto.
O tucano Bruno Covas afirmou que, no caso de nenhuma empresa se interessar pelo projeto, a Prefeitura terá de assumir o controle das ciclofaixas:
“Vai depender de aparecer ou não interessados em relação a isso, porque se não aparecer interessados, a gente tem que licitar a contratação de alguém, que vai ser contratado pela Prefeitura para poder fazer isso. E aí prazo não tem controle, pode parar no Tribunal de Contas, na Justiça, estamos correndo para poder não prejudicar mais a população”.
Eis aí o resultado da tal “gestão” baseada nas práticas do mundo da iniciativa privada, que seria diferente e melhor do que a política estatal de administração. Essa “gestão” é uma administração péssima, o que é feito de propósito, com o objetivo de dar dinheiro para empresários parasitas que, no final, não entregam o serviço. Isso é a “gestão” a qual o “gestor” Doria falava.