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Europa deve retrair 9%

Resgates trilionários não salvam economia global

Verdadeiras “bazucas fiscais são a norma nas economias mais avançadas”, da Europa e os Estados Unidos, em incentivos. Os demais países, detonam "pistolas de água" em incentivos

A covid-19 está a causar centenas de milhares de mortes, talvez chegue na casa de milhões. A pandemia tem causado enorme tombo na economia global. A reabertura rápida estimulará o crescimento ao liberar a demanda reprimida, mas pode também trazer de volta um repique do vírus. Uma recessão global, seria o cenário provável, afirma Mark Zandi, economista-chefe da Moody´s Analytics. As previsões para a recessão global é de – 4,5%. No Brasil, – 6%; Na Argentina, – 5,7%; Nos EUA, também – 5,7%; e até a China terá recessão no presente ano, – 2,3%. Estados Unidos somente voltará a recuperar a condição de pleno emprego em 2025. São previsões mensais para cerca de 100 países, que a Moody´s Analytics regularmente faz, levando em conta 12 cenários previsionais.

Por sua vez, a Bloomberg em reportagem de Michelle Jamrisko e Gregor Stuart Hunter, em 22 de abril de 2020, informava que US$ 8 trilhões em incentivos fiscais em todo o mundo não são suficientes.

“Governos em todo o mundo estão adotando medidas de apoio fiscal, mas nem todos os pacotes fiscais são iguais”, disse Chua Hak Bin, economista sênior do Maybank Kim Eng Research Pte. em Singapura. Verdadeiras “bazucas fiscais são a norma nas economias mais avançadas”, da Europa e os Estados Unidos, por exemplo.

Ao contrário dos países emergentes que “não têm esse tipo de munição e espaço fiscal. Seus pacotes fiscais são mais pistolas de água do que bazucas.”

França  US$ 300 bilhões
Espanha US$ 100 bilhões
Reino Unido US$ ½ trilhão
Alemanha US$ 1 trilhão, 30% do PIB
Itália 30% do PIB
Estados Unidos US$ 2,3 trilhões
África do Sul US$ 26 bilhões
China US$ 424 bilhões
Russia US$ 38,6 bilhões
Japão + de 20% PIB
Cingapura, Hong Kong e Austrália 10% do PIB
Arábia Saudita US$ 21 bilhões

Alguns países não publicaram números oficiais de ajuda. Outros fornecem poucos detalhes dos apoios. O apoio fiscal se enquadra em três categorias:

– ajuda direta à resposta médica ao vírus;

– suporte ao consumidor, incluindo pagamento parte da folha de pagamento;

–  fundos para empresas, incluindo incentivos fiscais, empréstimos, garantias bancárias e subsídios salariais.

América Latina

Na América Latina, a Argentina está mais preocupada em negociar o alívio da dívida a longo prazo.  O Brasil discorda da ameaça do vírus. O México do presidente Andrés Manuel Lopez Obrador tem sido muito contido em oferecer ajuda fiscal.

Europa

As autoridades do Reino Unido receberam elogios por suas medidas, que totalizam mais de meio trilhão de dólares e incluem ajuda direcionada a funcionários com licença e grupos especiais de pessoas vulneráveis, como trabalhadores independentes. Alemanha e Itália cerca de 30% do PIB em incentivos fiscais.

Oriente Médio e África

No Oriente Médio, as economias estão enfrentando o caos nos mercados de petróleo, além do coronavírus. Apenas Arábia Saudita tem informado valores, e são modestos US$ 21 bilhões. Na África, apenas África do Sul, informou US$ 26 bilhões em incentivos.

O desenvolvimento da crise, reforça que trilhões de dólares estão sendo gastos por governos no mundo inteiro em incentivos fiscais. Estados Unidos sozinho, US$ 2,3 trilhões, Reino Unido, US$ 1/2 trilhão, Alemanha US$ 1 trilhão. Países ricos, principalmente Europa, detonam verdadeiras bazucas em incentivos fiscais. Ao contrário dos demais países, que essa munição não têm. Detonam no máximo, algo parecido como “pistolas de água”.

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