Da Redação – Na tarde desta sexta (15) as forças de repressão bolivianas utilizaram-se de agressões, tortura e prisões para atacar manifestantes que protestaram contra o governo golpista de Jeanine Áñez e o golpe de Estado no País. Até o momento, centenas de pessoas foram feridas, mais de 100 presas e mais de 20 assassinadas, segundo a rádio Kawsachun Coca 99.1 FM.
Nas redes sociais e nos canais de mensagens instantâneas foram feitas inúmeras denúncias da repressão e da omissão da imprensa capitalista golpista boliviana, que está acobertando os crimes dos militares contra o povo.
Masacre en Cochabamba #GolpeDeEstadoBolivia
Una marcha pacífica que iba de Cochabamba a La Paz terminó en masacre
Al menos cinco personas fueron asesinadas por las FF.AA. y la policía de Bolivia, en la fuerte represión a la protesta contra el golpe de Estado pic.twitter.com/d0m6DDjCpH
— teleSUR TV (@teleSURtv) November 16, 2019
Uma prova do caráter de classe do aparato de repressão do Estado Burguês, que não fez nada quando a extrema direita atacou prefeitos do MAS (Movimento ao Socialismo, partido de Evo Morales) e órgãos públicos, no momento em que Evo estava no governo, mas agora que o povo se levanta contra o golpe de Estado, ataca violentamente os manifestantes.
É o que denuncia Sandra Carreño, da Federação das Mulheres Camponesas Indígenas Bolivianas:
“Está así la situación: los están acribillando, los están matando sin derecho a nada… Por eso denunciamos y le pedimos al mundo entero que los (organismos de) Derechos Humanos se presenten para repudiar esto. Esto es una dictadura, un golpe de Estado, y eso no se lo discute… Los medios de comunicación en Bolivia son hegemónicos. No están mostrando todo lo que está pasando.”
“Esta é a situação: eles estão sendo crivados, estão sendo mortos sem direito a nada… É por isso que denunciamos e pedimos ao mundo inteiro que as organizações (de direitos humanos) se apresentem para repudiar isso. Esta é uma ditadura, um golpe de estado, e isso não é discutido… A mídia na Bolívia é hegemônica. Eles não estão mostrando tudo o que está acontecendo.” (tradução livre)