Após o golpe em 2016, a política coloca em marcha pela direita golpista e que se agravou com as eleições fraudadas em 2018 e levou o fascista Jair Bolsonaro a presidência está destruindo a economia nacional e levando o país a um aumento muito grande da miséria entre a população trabalhadora.
Os cortes no orçamento de áreas sociais, ataques ao Bolsa Família, cortes nos recursos da agricultura familiar, privatizações e acordos com países imperialistas que não trazem nenhum benefício para a economia nacional estão colocando o país novamente no mapa da fome e da miséria.
Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dizem que entre 2016 e 2017, a pobreza no Brasil passou de 25,7% para 26,5% da população, e o dos extremamente pobres, cresceu de 6,6% para 7,4% dos brasileiros. Alguns estados mostram números gritantes, como Roraima e Rio de Janeiro, onde de 2018 a junho de 2019 aumentou a extrema pobreza, em 10,5% e de 10,4%, respectivamente.
Os números referentes ao emprego também são assustadores. Somente em 2019, o trabalho informal registrou alta de 0,3% no país em 2019, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), representando um aumento de 1 milhão de pessoas nessa condição.
Os números do trabalho informam cresceu e atingiu a taxa de 41,1% da força de trabalho, totalizando um contingente de 38,4 milhões de pessoas. O maior número desde o golpe em 2016. As políticas de destruição da legislação trabalhista fizeram a população subutilizada na força de trabalho atingir um recorde da série histórica, onde 27,6 milhões de trabalhadores se encontravam nessa condição em 2019, ficando 79,3% acima do menor índice registrado em 2014.
Na capital paulista, os números de desemprego, pobreza e destruição da economia estão tendo um reflexo na população de rua. Um ano antes do golpe (2015), o número de moradores de rua era de 15 mil pessoas. Em 2016, esse número saltaria para 63,2 mil pessoas e em dois anos cresceria 66%, ou 105,3 mil pessoas em situação de rua.
É claro que essa situação coloca medo na burguesia, pois a população e os trabalhadores vão se levantar contra a pobreza e o desemprego. Não é por acaso que existe um fortalecimento das forças policiais e a entrada de diversos militares e policiais em altos cargos do governo bolsonarista.
Há, também, claramente um aumento da repressão nas ruas. Seja em relação aos moradores de rua e aos camelôs, mas em manifestações e atos. Um bom exemplo é a cidade de São Paulo, onde os governos tucanos realizam uma enorme repressão contra os moradores de rua, atacando-os com a polícia frequentemente e os atos contra o aumento da passagem que estão cada vez mais sendo reprimidos. Nesta semana, a PM nem deixou o ato ocorrer.
O aumento da repressão é uma política pensada pela burguesia para conter a população diante dos ataques que realiza aos trabalhadores e ao patrimônio nacional. É a máquina de guerra da burguesia para conter a situação de miséria e é a fórmula da burguesia para não ceder em absolutamente nada para os trabalhadores diante da crise econômica.