Renúncia de Theresa May: aumenta a crise política no Reino Unido

Nessa sexta-feira (24), a líder do Partido Conservador, Theresa May, anunciou que deixará o cargo de Primeira-ministra do Reino Unido na qual ocupa atualmente no dia 7 de junho.

Conforme declarou a Primeira-ministra, sua saída se deve aos sucessivos fracassos em aprovar no parlamento inglês o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit.

Com a saída de Theresa May do governo, o novo líder do Partido Conservador que ocupará o cargo terá a incumbência de levar adiante o Brexit. Alas de dentro do partido governista não apoiam que seja realizado o acordo, fazendo com que o Reino Unido saia da União Europeia imediatamente, assim, liberar-se-ia também do encargo crítico do Brexit, a cláusula “backstop”, que ainda permite a união aduaneira entre a Irlanda do Norte britânica e a Irlanda da União Europeia.

Esse episódio retrata a crise das economias dos países imperialistas europeus, especificamente a contradição entre os interesses dos países imperialistas continentais, como a França e a Alemanha, e os interesses econômicos de um setor da burguesia do Reino Unido.

Isso também é expresso na insatisfação popular contra esses governos que não conseguem dar uma saída para a crise econômica. No Reino Unido, o Partido Conservador e o Partido Trabalhista estão em descrédito conforme se verificou na perda de votos nas eleições municipais. Na França, as medidas neoliberais estão levando a população a confrontar-se com o governo do presidente Emmanuel Macron.

Fora isso, os partidos da direita tradicional já estão em descrédito pelas medidas contra a população, fazendo com que na Itália, Áustria, Holanda e mesmo nos países nórdicos haja a ascensão da extrema-direita em coalizões governamentais.

Diante desse panorama político causado pela crise imperialista, ainda é necessário apontar que as eleições para o Parlamento Europeu assustam os melhores prognósticos da direita tradicional, já que a extrema direita está ganhando força e, mesmo que não alcance a direita tradicional, se coloca como uma alternativa da burguesia imperialista europeia para tentar manter o controle da crise, que se aprofunda a cada dia.

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