Não é novidade para ninguém que os grandes capitalistas e banqueiros mandam e desmandam no Brasil, principalmente em tempos de golpe de Estado, com um presidente capacho dos países imperialistas, principalmente o norte-americano.
Um dos exemplos para comprovar tal situação é o rompimento de acordos formais com as organizações dos trabalhadores.
Os banqueiros, por exemplo, que firmaram acordos formais com a categoria de não demitir em tempos de pandemia estão jogando no olho da rua milhares de trabalhadores no olho da rua.
Na esteira dessa política criminosa por parte dos patrões, a fábrica da Renault em São José dos Pinhas PR no último dia 06 de outubro rompeu o acordo de manutenção do emprego, assinado junto a organização dos trabalhadores, e demitiu mais de 100 metalúrgico.
O acordo firmado entre as partes de deveu pela política da direção da empresa que pretendia, em meados de julho deste ano jogar no olho da rua 747 trabalhadores, onde se gerou, na época, uma indignação generalizada entre os funcionários que partiram para uma greve, passando por cima, inclusive, da política de capitulação da direção do sindicato dirigida, hoje, pelos pelegos da Força Sindical; pelegos esses, deixa-se de passagem, que assinaram um acordo sem a autorização dos trabalhadores, prevendo as tais famigeradas demissões “voluntárias”, rebaixamento salarial, terceirizações, redução do salários de novos contratados em até 20%, etc.
A consequência da política dos pelegos, mais uma vez se reflete na ofensiva reacionária dos patrões que, a revelia de qualquer acordo, decisão judicial, etc. impõe mais um ataque a classe trabalhadora. Coisa que não conseguiram fazer quando os trabalhadores estavam mobilizados em greve por tempo indeterminado contra as demissões, agora sofrem com a política de capitulação das suas direções.
Os trabalhadores da Renault não deve aceitar essa política de terra arrasada dos patrões, que no seu fundamento levar à miséria centenas de pais de famílias para satisfazer o lucro dos empresários. Mais uma vez passar por cima da política de conciliação das direções sindicais e organizar uma nova greve com o objetivo de barrar as demissões na empresa.
Exigir imediatamente a volta dos trabalhadores demitidos, se a greve não resolver, ocupar a fábrica até que todas as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas. Se os patrões não querem abrir mão dos seus privilégios, os trabalhadores tem todo o direito de assumir o controle da empresa e organizar a produção e gerir a empresa.