Nessa segunda (3), o candidato ao Governo do Distrito Federal do PCO, Renan Rosa, concedeu uma entrevista ao cientista político Rócio Barreto no programa Painel da Cidadania na TV Comunitária DF.
Merece destaque o convite da emissora: foi o único órgão de imprensa do Distrito Federal até agora que convidou todos os candidatos para uma sabatina e um debate. A imprensa golpista age de forma oposta, negando espaço àqueles que não estão alinhados aos seus propósitos.
Após narrar sua trajetória política desde que ingressou na Corrente Causa Operária ainda no PT em 1987, Renan explicou que a campanha central do PCO no momento é a luta pela liberdade de Lula e a defesa de sua candidatura de Lula até o fim, mesmo que o judiciário golpista o impeça.
Na sexta (1), o TSE negou a candidatura de Lula, o que Renan chamou de “circo de horrores”, principalmente a atuação do ministro Barroso, que na sua votação agiu desconsiderado os direitos legais garantidos à defesa de Lula. A política do PCO está na defesa da classe trabalhadora, sem guiar-se por eleições. Em 2018, o Partido tem como palavra de ordem central. defender a liberdade de Lula e denunciar o golpe de Estado que nosso país sofre.
Renan explicou que em época de eleições chovem promessas que iludem a população. Por mais que ela esteja cansada de promessas, o eleitor brasileiro em geral, por ser usado e manipulado por forças golpistas, ainda carece de conscientização em relação ao seu poder de interferir diretamente na política. O PCO defende que –independentemente de eleições – os trabalhadores devem se organizar e controlar a gestão do Estado e não esperar melhorias vindas de meros agentes políticos eleitos de quatro em quatro anos.
A classe operária consciente da sua realidade transforma o país, e só a classe trabalhadora organizada bate de frente com as elites golpistas e contrárias aos interesses do povo. O entrevistador pergunta o que o PCO pretende seguir caso o PT abandone a candidatura de Lula, e imponha em plano B a candidatura de Haddad. Renan deixa claro que caso Lula não concorra, não vamos nos conformar. Vamos intensificar nossa denúncia contra a fraude no funcionamento das eleições e chamar os trabalhadores a combater esse sistema fraudulento.
Confira aqui a entrevista na íntegra.